AES BRASIL ASSINOU PRÉ-CONTRATO COM COMPLEXO DE PECÉM PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE NO CEARÁ | Petronotícias




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AES BRASIL ASSINOU PRÉ-CONTRATO COM COMPLEXO DE PECÉM PARA A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE NO CEARÁ

Clarissa SadockA AES Brasil assinou nesta semana um pré-contrato com o Complexo de Pecém, no Ceará, de olho em novos estudos de viabilidade para produção de até 2 GW de hidrogênio verde e 800 mil toneladas de amônia verde por ano. Segundo a AES, a ideia é viabilizar uma planta de produção e comercialização de hidrogênio verde e seus derivados utilizando o terminal cearense. Pelos planos da companhia, a ideia é exportar o energético, principalmente, para países da Europa.

Dando continuidade a um Memorando de Entendimento assinado em dezembro do ano passado, o pré-contrato permitirá novos avanços nos estudos de viabilidade técnica e comercial do projeto. “Somos hoje um importante parceiro de empresas que buscam a transição energética e caminhos para a descarbonização de sua matriz. Para a AES Brasil, a assinatura desse pré-contrato representa mais um passo importante rumo à diversificação de nosso portfólio, baseado em soluções inovadoras e em energia 100% renovável”, afirma declarou a CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock.

AES Internacional, Ítalo FreitasA AES Brasil considera o hidrogênio verde como um vetor energético vital para o cumprimento das metas de redução de emissões de gases do efeito estufa. “O hidrogênio se apresenta como excelente fonte de energia devido à sua abundância e ao seu potencial energético. Quando produzido a partir de uma fonte limpa, como a energia eólica ou solar, torna-se a chave para o movimento de descarbonização do planeta; e o Brasil reúne uma das melhores condições para a produção do hidrogênio verde, tanto pela complementaridade de suas fontes como por sua posição geográfica”, comentou o vice-presidente de Novas Soluções e Inovação da AES Internacional, Ítalo Freitas (foto à direita).

Já o diretor global de Hidrogênio Verde da AES, Luis Sarrás, destacou que é importante considerar um cenário de médio e longo prazos para a consolidação do hidrogênio e da amônia verdes como energéticos competitivos no mercado. “Neste espaço, o Brasil tem potencial para se tornar líder global na sua produção e exportação. Para isso, é necessário que uma forte política pública, envolvendo diversos setores produtivos da economia, ganhe corpo. Com objetivos claros e coordenados, podemos estabelecer metas realmente tangíveis de serem alcançadas”, afirmou o executivo.

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