AGRAVAMENTO DA CRISE ENERGÉTICA GLOBAL FAZ PAÍSES VOLTAREM A CONSIDERAR A OPÇÃO NUCLEAR COMO A MAIS VIÁVEL

nuclearA atual crise energética da Europa, em função do corte do fornecimento de gás da Rússia, só revela que a Alemanha e a Bélgica se precipitaram ao determinar o fim da geração nuclear. Desde 2011, com o incidente em Fukushima, no Japão, os governos alemão e belga se voltaram contra a energia nuclear, anunciando o fechamento de algumas usinas. Hoje, porém, com a crise, os governos ao redor do mundo estão reconsiderando suas políticas energéticas para incluir a construção de novos reatores. A energia nuclear se tornou um requisito para se atingir uma matriz energética mundial limpa até 2050. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), sem a ampliação das redes nucleares, alcançar a neutralidade de carbono até 2050 custará US$ 500 bilhões a mais, além de aumentar as contas de eletricidade do consumidor final em US$ 20 bilhões anualmente.

Os reatores nucleares servirão como um auxiliar na hora de suprir necessidades energéticas em momentos de crise, como esvaziamento de reservatórios, ou em momentos em que as energias renováveis não são tão eficazes, como à noite ou quando o vento não está tão forte. Veja a lista dos países que já estão investindo ou voltaram a investir em energia nuclear:

  • A Holanda planeja construir uma nova usina nuclear, a primeira desde 1973;
  • O Reino Unido está construindo e também já se decidiu em construir uma nova usina nuclear;
  • A Polônia também está construindo;
  • A República Tcheca está construindo um novo reator nuclear;
  • A França está planejando construir e exportar novas usinas nucleares;
  • Rússia e China estão apoiando a energia nuclear na África;
  • Vários países sem usinas nucleares estão iniciando seus primeiros projetos de reatores;
  • O Japão está reativando usinas nucleares ociosas;
  • A Alemanha está considerando estender a vida de suas usinas nucleares restantes;
  • A Bélgica está atrasando o fechamento de usinas nucleares;
  • A UE votou para reconhecer formalmente a energia nuclear como “verde”;
  • Os EUA anunciaram US$ 6 bilhões para manter as usinas nucleares abertas;
  • A Califórnia está repensando o fechamento planejado do plano nuclear de Diablo Canyon.

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