ALDO REBELO DIZ QUE MARINA SILVA E IBAMA PROÍBEM EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL COM BASE EM PESQUISA FALSIFICADA PELO GREENPEACE
A Margem Equatorial continua a ser um grande problema para o país e para os senhores da ditadura ambientalista, travestidos de salvadores da Amazônia, como a ministra Marina Silva e o atual presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. Marina Silva já não carrega a seriedade sobre o que fala há muito tempo. Quando foi candidata à Presidência da República, teve o apoio de mísero 1% dos eleitores do país. Sua credibilidade foi para o buraco quando, num evento ambientalista na Europa, inspirada em sabe-se lá o quê, disse que “no meu país tem 120 milhões de pessoas passando fome.” E o pior, não teve nem a coragem de corrigir a informação. Sente-se reforçada por sua imagem no exterior de salvar a Amazônia com um discurso que lembra os ditados dos antigos: “quem não te conhece é que te compra”.
A realidade é que a Margem Equatorial pode guardar tanto petróleo quanto o pré-sal e ser uma reserva provada ainda maior. Uma companhia de petróleo vale pelas reservas que tem. Essa conversa de recifes de coral foi criada por quem não quer o desenvolvimento próximo da Amazônia. O ex-Ministro da Defesa Aldo Rebelo, que passou três meses recentemente estudando os problemas da Amazônia Brasileira, tem uma visão muito particular sobre este problema. Ele, inclusive, destacou que o Ibama se baseou em pesquisas falsificadas para impedir a perfuração de um poço exploratório.
– Essa é uma decisão política e da pior política possível. Eu acabei de passar três meses na Amazônia, fui a Belém, conversei com muita gente do Amapá. A decisão do IBAMA não é uma decisão somente contra os interesses da Petrobrás. Mas é uma decisão contra os interesses do Brasil. Contra a uma das regiões mais pobres do nosso país. Como se toma uma decisão que prejudica o Brasil? Porque uma parte dos recursos do petróleo vai para o fundo social que se destina a proteção do meio ambiente, educação e saúde. Parte desses recursos é para beneficiar todo país.
– Ministro, o senhor teve acesso as pesquisas sobre a Margem Equatorial realizadas pela Universidade do Pará. O que pode nos dizer ?
– Olha, a exploração que se quer fazer não está na Foz do Amazonas. Essa pesquisa está a 500 quilômetros da Foz. Agora imagine a distância entre o Rio e São Paulo. Ela tem pouco mais de 450 quilômetros, por exemplo. A foz está a 500 quilômetros. A pesquisa da exploração real fica a 170 quilômetros da costa do Amapá, como os poços explorados no Rio de Janeiro. Além disso não há na Foz do Amazonas aqueles recifes de corais que o IBAMA e o Ministério Público dizem estar lá. Isso não existe. Conversei com os geólogos do Museu Paraense, que tem 150 anos de pesquisa da Amazônia. A Universidade Federal do Pará pesquisou por 30 anos a Foz do Amazonas. Foram corais há 20 mil anos. Hoje são outras formações rochosas. O parecer do Ministério Público foi baseado numa falsificação de pesquisas feitas pelo Greenpeace. Eles falsificaram as pesquisas da Universidade Federal do Pará. Isto está documentado.
– O senhor considera que essas forças contrárias ao nosso desenvolvimento vêm de onde?
– É uma coisa completamente absurda. São forças e interesses internacionais que estão representados no Ministério do Meio Ambiente e no IBAMA. É duro dizer isso, mas são estes interesses que prevalecem nas decisões relacionadas na Amazônia. Esta é a realidade. A situação da Amazônia de ausência do Estado Brasileiro é muito pior que podemos imaginar. Percorri de carro a Transamazônica e pude ver uma situação deplorável. O Estado Paralelo das ONGs e o Estado Paralelo do Narcotráfico que vão dominando a região. Essa é a triste realidade.
– Qual seria a solução? É caso de demitir todo mundo?
– A experiência me faz ver as coisas como realmente são e não pelas narrativas. O Amapá quase não tem deputados para representá-los e nem senadores. Então de onde vem este apoio? Vem do exterior, que é contrário ao desenvolvimento brasileiro. Vem de apoio da Embaixada Americana, dos Reinos decadentes das monarquias europeias. O Presidente Lula deu uma declaração ambígua, como tudo que tem feito. Quando a Marina Silva foi demitida no governo Lula anterior, dizia que as licenças não saíam porque quem tomava a decisão era uma comissão formada por 50 ONGs. As ONGs mandavam no ministério. Agora ela volta empoderada pelas elites de São Paulo e elites internacionais que ajudaram na eleição do presidente Lula. Há quanto tempo a Petrobrás explora petróleo? Qual foi o acidente significativo do qual fez parte? A Guiana, vizinha do Amapá que explora petróleo na região, teve um crescimento de 50% no ano passado. São 360 mil barris por dia. No Suriname, são 300 mil barris por dia. Por que o Brasil vai ser impedido pelo IBAMA e por Marina Silva, se as rainhas do meio ambiente, França, Holanda e Inglaterra, estão explorando o petróleo na região? Não podemos ter paciência. Isso é uma violência aos interesses do Brasil.
Os argumentos do ex-ministro Aldo Rebelo têm muita consistência. O Petronoticias recebeu ontem (25) um despacho da Agência Pública que, em parceria com a ONG internacional WWF, fez uma reportagem sobre o que seria a preocupação da população da Guiana Francesa com a exploração do petróleo pela Petrobrás na Margem Equatorial. [Nota da redação: a Guiana Francesa é vizinha do Amapá e não produz petróleo. Já a Guiana, vizinha de Roraima, está produzindo óleo e crescendo economicamente por conta dessa atividade.]
A reportagem, com um toque quase alarmista fala sobre os perigos que essa exploração de petróleo traria para uma população de pescadores locais e para a fauna da região e afirma que em caso de vazamento de petróleo, as praias estariam sujas, afetando a vida dos pescadores em 48 horas. Uma das fotos da matéria mostra uma tartaruga – sempre elas – indicando um risco para a espécie. Só faltou aquela tradicional foto de uma tartaruga com canudo enfiado numa das narinas, que foi exemplo para conseguir mobilizar empresas no projeto “Salvem as Tartarugas”. Só para refletir: qual seria a possibilidade de um canudo entrar numa das narinas de uma tartaruga no oceano? A Petrobrás mesmo salvou mais de 40 milhões de tartarugas em 40 anos no Projeto Tamar. Gastou uma fortuna que seria muito melhor empregada em projetos educacionais e sociais. Mas a moda era salvar as bichinhas. Criaram e preservaram tantas que é capaz de se ter atualmente uma superpopulação de tartarugas. O mais interessante é que a matéria não traz uma linha sobre a preocupação do povo local em relação a exploração de petróleo que a Guiana está fazendo há anos.
O QUE É A MARGEM EQUATORIAL?
Localizada no Norte do país, entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial apresenta um importante potencial petrolífero e conta com uma série de oportunidades para melhorar a vida de milhares de brasileiros. Existe a possibilidade de gerar empregos, aumentar a arrecadação e participar de um desenvolvimento regional e nacional. Esta região possui um potencial petrolífero relevante, ainda mais se considerarmos as descobertas recentes feitas por outras em regiões próximas a essa fronteira (Guiana e Suriname). Pelas características do óleo e pela estimativa dos volumes existentes, a Margem Equatorial desperta interesse não só da indústria brasileira, como também do mercado internacional de petróleo e gás, que identifica oportunidades promissoras na região que precisam ser desenvolvidas. A Petrobrás tem um plano entre 2023 e 2027 de fazer um investimento de US$ 2,9 bi nessa região nos próximos cinco anos e a perfuração de 16 poços a partir do 1º trimestre de 2023. Isso nos permitirá contribuir com o atendimento à demanda crescente por energia a partir de uma produção realizada com investimentos tecnológicos que garantem segurança operacional e cuidado ambiental.
Que consistência? Só o fato de explorar petróleo em plena fase de descarbonização já é inconsistente! E petróleo pra ser comercializado em 2030,quando o PL 5332/2020, q proíbe a venda de veículos movidos à gasolina e diesel a partir de 1/1/2030. É preciso questionar essa mística em torno da Petrobras. Com o know-how e a expertise que a empresa detém, poderia liderar a exploração e comercialização de energias de fontes renováveis. Já perdemos o bonde da história da Revolução Industrial e o jato da história da Revolução Tecnológica. Vamos embarcar em sentido contrário ao da Revolução da Sustentabilidade que está… Read more »