ALEXANDRE DE MORAES IMPÕE MEDIDAS CONTRA O EX-PRESIDENTE BOLSONARO QUE PODEM JOGAR O BRASIL EM SUA HORA MAIS ESCURA

O ego e o orgulho do Ministro Alexandre de Moraes, vencem. O Brasil, o equilíbrio e a isenção da justiça,  perdem. Qual é o sentido uma nova operação da Polícia Federal por determinação do juiz responsável pelo processo que está julgando um réu? Só faz sentido se esta ação for uma mensagem clara, cristalina, no caso, para o Presidente dos Estados Unidos. O Ministro Alexandre de Moraes está medindo força com o presidente americano para querer mostrar que ele manda mais do que o homem mais poderoso do mundo. Parece querer humilhar Donald Trump, que voltou a dizer que está acompanhando tudo bem de perto. A operação policial de buscas na casa do ex-presidente Bolsonaro realizada na manhã de hoje (18) em Brasília, obviamente, ganhou repercussão mundial. Os Jornais estrangeiros deram destaque o cumprimento do mandado,

assim como a determinação de outras restrições judiciais, como o uso de uma tornozeleira eletrônica; restrições de publicações nas redes sociais e na comunicação com o filho,  Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos; Sair de casa à noite;  Falar com embaixadores ou se aproximar de embaixadas  e conversar com aliados. O Procurador Geral da República já pediu a condenação do ex-presidente a mais de 45 anos. E o mundo inteiro já sabe de ante mão, pelas entrevistas dos ministros-juízes do STF, qual será o veredito.

O Presidente Lula convoca a rede de rádio e TV para um pronunciamento raivoso, pseudo-nacionalista e de ameaças ao nosso parceiro comercial mais tradicional. O Ego e o orgulho de Lula, vencem. O Brasil, os empresários e os trabalhadores brasileiros, perdem. Com isso, vai faltar pouco para o Brasil mergulhar, talvez, na pior fase de sua história política-econômica. Os empresários querem que o governo negocie. Já prejuízos imensos nos setores citricultor, de carnes, pescados, produção de biocombustível, cana de açúcar, café, frutas e aviação. E vai piorar. O Governo Lula ao invés de querer negociar, xinga, ofende o presidente norte americano. Ele não será o único no mundo a conseguir isso. Já há reflexos no setor logístico e uma insatisfação latente no setor de transportes de cargas.  Vendas de carnes e pescados, já estão suspensas. Os frigoríficos já pararam de produzir carne para exportação e enquanto cargas estão nos portos ou navegando com destino aos Estados Unidos.

O ex-senador Roberto Campos, já falecido, tinha duas frases preciosas que se encaixam bem na situação atual: “O Brasil não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade.” A outra é “ O doce exercício de xingar os americanos em nome do nacionalismo, nos exime de pesquisar as causas do subdesenvolvimento e permite a qualquer imbecil arrancar aplausos em comícios.” É um momento de reflexão que cada brasileiro deve fazer neste momento, como uma entrevista especial do jornalista Juca Khfory, tido como um dos motoristas do guerrilheiro brasileiro Carlos Marighela, nos anos 70, com o escritor, jornalista,  poeta e compositor Nelson Motta. Quem nunca viu, não deve perder este trecho de pouco mais de 3 minutos que pode ser pesquisado no google

(https://www.youtube.com/watch?v=vL1clspqp5s).

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a dizer que os Estados Unidos iriam sofrer mais do que o Brasil, com a medida de 50% nas taxações das exportações. Por que? Só ele poderia responder. Parece até que o Haddad nunca entrou num supermercado americano, onde não sessão de cafés, por exemplo, pode ser encontrado café de várias origens. O mais vendido é o colombiano, mas há café de todo tipo. Suco de Laranja, por exemplo, a própria Flórida abastece os Estados Unidos, assim como pescados, frutas,  carne. Quem está perdendo são os empresários brasileiros, que não irão vender e terão que demitir trabalhadores. Este sim, perderá tudo.

Em relação a   investigação relacionada às práticas comerciais do Brasil  pela seção 301, a Bioenergia Brasil e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) divulgou um comunicado reforçando sua confiança do governo na defesa dos interesses nacionais, especialmente em setores estratégicos como os biocombustíveis.  “O Brasil é referência internacional em mobilidade de baixo carbono. Programas estruturantes como o RenovaBio, o Combustível do Futuro e o Mover demonstram a coerência entre a política energética nacional e os compromissos assumidos pelo país em fóruns multilaterais.”
A nota diz ainda que “O etanol brasileiro, de baixa intensidade de carbono e em conformidade com critérios robustos e auditáveis de sustentabilidade, representa uma das soluções mais eficazes e acessíveis para a descarbonização dos transportes, atendendo às mais rigorosas exigências ambientais e regulatórias nacionais e a padrões globais de certificação.”  O comunicado  finaliza dizendo que “ A Bioenergia Brasil e a UNICA reafirmam sua confiança de que o governo brasileiro seguirá conduzindo esse processo com responsabilidade, em defesa dos ativos estratégicos do país. O comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos, historicamente construído sobre bases de respeito mútuo, precisa ser preservado e fortalecido. Nesse contexto, o etanol é exemplo claro de como uma agenda conjunta pode beneficiar economias, pessoas e o clima global”