ALEXANDRE DE MORAES VOLTOU HOJE AO STF DEPENADO PELA LEI MAGNISTSKY MAS SE DIZENDO REI DAVI ENFRENTANDO DONALD TRUMP

O Ministro voltará hoje ao Plenário do STF, encarnando o Rei Davi, sem cartões ou conta bancária, reagindo as vaias com gesto obceno, mas acreditando ter conduta ilibada para superar ameaças de Trump
Depois de todas as ameaças, desafios e bravatas para chamar a atenção do presidente Trump para si, usando até ofensas e sarcasmos desrespeitosos, o presidente Lula percebeu que não valeu de nada o esforço que fez para exigir respeito ao que ele acredita ser soberania. Em nenhum momento o presidente americano se dirigiu a ele para responder um ai. Em apenas uma carta, datada de 9 de julho, deu as condições para a negociação das tarifas para o Brasil, impôs 50%, a maior de todos os países do mundo, mostrou benevolência com algumas empresas e setores, sem receber uma só autoridade brasileira. O prazo para o início dessas tarifas foi estendido para o dia 6 e ainda concedeu receber todos os produtos que já estavam a caminho dos Estados Unidos nas condições acordadas previamente. A precipitação do setor de pescados acabou causando prejuízos para o setor. Mas, apesar de tudo, as condições ainda estão valendo.
Hoje, vale lembrar as condições impostas pelo governo americano para que o merecesse o aumente significativo as tarifas alfandegárias, expostas em alguns trechos da carta do Presidente Trump à Lula:
“A forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar ocorrendo. É uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE! “
…Em parte por causa dos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos norte-americanos (como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro).
Se por qualquer razão o senhor decidir aumentar suas tarifas, qualquer que seja o valor escolhido, ele será adicionado aos 50% que cobraremos. Além disso, por causa dos ataques contínuos do Brasil às atividades comerciais digitais de empresas norte-americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301 sobre o Brasil.
Se o senhor desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas tarifas, políticas não tarifárias e barreiras comerciais, nós poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do relacionamento com seu país. O senhor nunca ficará decepcionado com os Estados Unidos da América.”
Até agora, o Presidente Lula, apesar de ter prometido retaliar, fazer isso e aquilo, parece ter sido inoculado pela vacina do bom senso e ouvido os apelos dos empresários brasileiros para não retaliar qualquer medida contra os Estados Unidos. Mas, como se sabe desde o primeiro momento, as razões nunca foram realmente econômicas, mas políticas. Principalmente pelo comportamento de alguns ministros do Superior Tribunal Federal, que já anunciaram há meses, o resultado de um processo contra o ex-presidente Bolsonaro que em nenhum momento seguiu os preceitos constitucionais, a iniciar pelo juiz natural, como foi com o presidente Lula, por exemplo. A espada da exigência de Trump permanece sob as ações do supremo e se mostra bastante afiada. Ele fala em fim imediato da caça às bruxas. E isso tem um peso. Duas de suas armas foram apresentadas: suspensão dos direitos de alguns ministros e do procurador geral de visitarem os Estados Unidos. Medida estendida para os familiares. Isso amargurou o presidente do supremo, Luis Roberto Barroso, que teve a filha deportada. Para família, um constrangimento sofrido.
Na noite de ontem, o presidente jantou com os ministros do supremo. O que isso vai significar na prática, o tempo dirá. O Supremo emitiu uma nota depois do anúncio da segunda ação do governo americano, reagindo a punição contra o ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnistsky. As partes mais significativas disseram que:
1 . O julgamento de crimes que implicam atentado grave à democracia brasileira é de exclusiva competência da Justiça do país;
- Encontra-se em curso a ação penal em que o Procurador-Geral da República imputou a um conjunto de pessoas, inclusive a um ex-Presidente da República, uma série de crimes, entre eles, o de golpe de Estado;
- O Supremo Tribunal Federal não se desviará do seu papel de cumprir a Constituição e as leis do país, que asseguram a todos os envolvidos o devido processo legal e um julgamento justo.
Nesta sexta-feira (1º) o tribunal voltou a se reunir depois das férias do meio do ano.
Depois de todas as ameaças, desafios e bravatas para chamar a atenção do presidente Trump para si, usando até ofensas e sarcasmos desrespeitosos, o presidente Lula percebeu que não valeu de nada o esforço que fez para exigir respeito ao que ele acredita ser soberania. Em nenhum momento o presidente americano se dirigiu a ele para responder um ai. Em apenas uma carta, datada de 9 de julho, deu as condições para a negociação das tarifas para o Brasil, impôs 50%, a maior de todos os países do mundo, mostrou benevolência com algumas empresas e setores, sem receber uma só autoridade brasileira. O prazo para o início dessas tarifas foi estendido para o dia 6 e ainda concedeu receber todos os produtos que já estavam a caminho dos Estados Unidos nas condições acordadas previamente. A precipitação do setor de pescados acabou causando prejuízos para o setor. Mas, apesar de tudo, as condições ainda estão valendo.
Nesta sexta-feira (1º) o tribunal voltou a se reunir depois das férias de julho. O ministro Alexandre de Moraes não tirou o pé do freio em seus ataques e agora está botando os seus colegas do tribunal que o apoiam em real perigo, propensos a ser alcançados também pelas punições americanas. Na reabertura dos trabalhos ele saiu em ataque contra “as pessoas que estariam articulando as sanções ao Brasil por terem sido denunciadas ou investigadas na ação penal da suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.” Mas não houve consenso. Os ministros Luís Roberto Barroso, que preside a Corte, e Gilmar Mendes, o decano, corroboraram o que Moraes disse e saíram e defesa dele. “Temos visto recentemente as ações de diversos brasileiros que estão sendo ou processados ou investigados pela Procuradoria-Geral da República ou pela Polícia Federal diversas condutas dolosas e conscientes de uma verdadeira organização criminosa que, de forma jamais anteriormente vista em nosso
país, age de maneira covarde e traiçoeira com a finalidade de submeter o funcionamento deste STF ao crivo de um Estado estrangeiro”, afirmou. Moraes. Os pares do ministro Alexandre, não lembraram que ainda é necessário ter uma conduta ilibada para se pertencer ao STF. Se ainda estiver valendo, um juiz que nem conta bancária pode ter, acusado internacionalmente por negligência aos direitos humanos e ainda fazer um gesto público obceno, com o dedo do meio em riste para ofender o público de um estádio de futebol com imagens transmitidas em rede nacional, ficaria em uma situação delicada. De qualquer forma, na mesa de Trump, dependendo das ações do tribunal, estão novas e mais pesadas medidas. A princípio contra alguns juízes e familiares. Na verdade, isso parece certo acontecer porque Moraes já antecipou que gosta da luta de Davi contra Golias, indicando que ele seria Davi. Mas não deve conhecer bem a história do Rei Davi. Não combina. Davi chegou a ser o Rei Israel e é considerado um santo pela Igreja Católica. Seu dia é 16 de Dezembro.
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