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ALEXANDRE SILVEIRA AFIRMA QUE RECURSOS PARA ENTREGA GRATUITA DE GÁS DE COZINHA ESTÃO DENTRO DO ORÇAMENTO

54765594710_e21b80d13e_cO Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (4) que os R$ 3,57 bilhões previstos para bancar o programa “Gás do Povo” em 2025 estão contemplados dentro do Lei Orçamentária Anual (LOA). Visto como uma cartada eleitoral de Lula a cerca de um ano das eleições de 2026, o benefício foi lançado oficialmente hoje, durante cerimônia no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte (MG).

Mais de 50 milhões de pessoas receberão o gás de cozinha de graça, aumentando a renda familiar das pessoas, fazendo inclusão social. Haverá recursos suficientes, porque há outros programas sociais também. Esse programa está completamente dentro do orçamento geral da União”, afirmou o ministro a jornalistas após o evento. A estimativa de custo do programa para o próximo ano é de R$ 5,1 bilhões.

Terão direito ao benefício as famílias inscritas no CadÚnico com renda per capita de até meio salário mínimo, com prioridade para aquelas que recebem o Bolsa Família. O número de botijões distribuídos anualmente dependerá da composição familiar: até três botijões para famílias de dois integrantes; até quatro para famílias com três integrantes; e até seis botijões para famílias com quatro ou mais membros. No total, o programa prevê a entrega de cerca de 65 milhões de botijões por ano.

O valor do benefício será definido de forma regionalizada pelos ministérios de Minas e Energia (MME) e da Fazenda, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A diferenciação por unidade da federação considera as variações regionais e busca reduzir desigualdades. O preço de referência não inclui o frete de entrega do gás de cozinha.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME, o GLP já está presente em 91% dos lares brasileiros, o que indica que a estrutura de distribuição é adequada para atender ao aumento da demanda e reforçar a segurança energética no país. No entanto, a EPE aponta que a lenha ainda responde por cerca de 22% da matriz energética residencial, evidenciando que a pobreza energética permanece como desafio.

Em entrevista nesta semana ao Petronotícias, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, afirmou que o programa pode reduzir entre 30% e 50% o uso de lenha nas residências brasileiras.

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