ALEXANDRE SILVEIRA, NA CHINA, VISITA UMA USINA NUCLEAR, FALA EM AVANÇO EM ENERGIA LIMPA, MAS AINDA ESTÁ DE COSTAS PARA ANGRA 3
Ainda com pendência para resolver na Eletronuclear, que está em greve há quase 15 dias, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está na China, se reuniu, nesta segunda-feira (21), com representantes da China General Nuclear Power Group (CGN Power), a terceira maior companhia de energia nuclear do mundo, que também desenvolve projetos de energia eólica e solar no Brasil. Durante o encontro, realizado na cidade de Shenzhen, o ministro debateu oportunidades de cooperação com o país na cadeia nuclear voltada à geração de energia limpa. A agenda incluiu ainda uma visita à Usina Nuclear Daya Bay. Silveira disse que “Fortalecer a cadeia produtiva da energia nuclear, com fins pacíficos, é fundamental para a segurança energética do Brasil e para o avanço da geração de energia limpa. A CGN é referência em projetos de energia limpa, e buscamos identificar oportunidades para atuações estratégicas que ampliem a diversificação da nossa matriz energética e contribuam para a geração de emprego e renda.”
O discurso é até politicamente correto, mas a prática da vida real, na segunda-feira no sol quente do meio dia, está Angra 3, onde o discurso bonito não se transforma em ação e o país continua esperando que uma usina quase pronta, com os equipamentos comprados, tem suas obras paradas por ineficiência e indecisão política. No discurso, tudo funciona. Com a sétima maior reserva de urânio do mundo, Alexandre Silveira articula parcerias internacionais, no caso a China, para o melhor aproveitamento do potencial nuclear brasileiro, “sempre com foco na sustentabilidade, inovação e segurança energética”. Na prática, Santa Quitéria, no Ceará, continua tropeçando nas pedras colocadas pelo IBAMA. Alexandre teve oportunidade de conhecer uma estatal chinesa, que é uma das referências em tecnologia e operação de usinas nucleares. Mas se o exemplo vai inspirá-lo, será uma incógnita.
Por aqui, a estatal chinesa tem projetos no Piauí com capacidade instalada total de 1,4 gigawatts (GW). O HUB reúne projetos de energia eólica e solar e receberá ainda um investimento aproximado de R$ 3,2 bilhões para a ampliação de sua capacidade atual. O projeto foi incluído no Novo PAC do Governo Federal e foi preliminarmente recomendado para o portfólio de projetos de cooperação sino-brasileira pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC). A CGN Brasil também opera sete complexos eólicos e três solares, distribuídos pelos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Em desenvolvimento tem os projetos de energia solar em Minas Gerais e iniciativas voltadas à produção de hidrogênio verde na Bahia.
As oportunidades de parceria com a estatal chinesa incluem transferência de tecnologia e cooperação em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com instituições como a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), universidades brasileiras e outras entidades. Além disso, as colaborações podem abranger a construção de infraestrutura nuclear, aquisição de ativos da Eletronuclear, capacitação técnica com programas de intercâmbio e estágios para profissionais, além de aplicações nucleares não energéticas, como a produção de radioisótopos e a irradiação industrial.
Os chinas são generosos.Agora vai….
Essa questão de usina nuclear no Brasil todo mundo sabe que é sabotado. As termelétricas usam geradores Cummins, você acha que se angra 3 estivesse terminado a 20 anos atrás alguém dos eua sairia perdendo… O diesel que alimentam as termelétricas geralmente viam dos eua agora vem da rússia. O mundo é uma cartel.
NÃO TERMINARAM ANGRA3 ! FOI FAZER O QUE NA CHINA ???