ALHEIA AOS NÚMEROS RECORDES DE QUEIMADAS, MARINA SILVA ESTÁ EM LONDRES PARA AJUDAR A CONSEGUIR VERBAS PARA A COP 30
Enquanto a Amazônia apresenta os números de mais um recorde de queimadas durante a sua gestão, em 2024, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, faz o que ela gosta. Que cuidar da preservação dos biomas e ajudar ao desenvolvimento do país que nada. Ela está em Londres, encarnando com um ar de seriedade, a posição de Rainha da Floresta ao ser uma das estrelas de um evento da World Climate Foundation, organização global que há 16 anos conduz coalizões intersetoriais na COP. Marina é uma das atrações para conseguir verbas públicas e privadas para a realização da COP 30, em Belém, no Pará. A instituição está fazendo, em Londres, seu principal evento de mobilização de capital para a COP30, também popularmente conhecida no Brasil como “vaquinha”. A fundação vai realizar a 4ª edição do World Climate Investment Summit na LSEG (London Stock Exchange Group), que reúne investidores institucionais, formuladores de políticas públicas, bancos de desenvolvimento e desenvolvedores de projetos. Marina Silva é uma das palestrantes.
O World Climate Investment Summit é o primeiro grande passo no caminho do financiamento para a COP30, com o objetivo de mobilizar recursos privados em escala junto ao financiamento público, direcionado a soluções climáticas e naturais. Os resultados do encontro em Londres vão se conectar às discussões e moldagem de resultados do World Climate & Biodiversity Summit, em Nova Iorque (setembro) e da Cúpula Mundial do Clima, em Belém (novembro). A World Climate Foundation vem realizando rodadas de negociações desde Davos, em janeiro. Em junho, a instituição se encontrou com o mercado financeiro em São Paulo, para o lançamento de sua agenda de ações para a cúpula em Belém, a maior que a entidade já programou em 16 anos de COP.
“Agora, em Londres, começa a jornada de entrega. Vamos alinhar o financiamento público e privado com foco no que precisa acontecer antes da COP30, especialmente em relação à implementação, não apenas aos compromissos. Oferecemos, tanto aos investidores, quanto aos formuladores de políticas públicas, o espaço para conversas francas e focadas sobre as ferramentas, incentivos e parcerias necessárias para movimentar recursos”, afirma o economista Jens Nielsen, fundador e CEO da World Climate Foundation. “Londres é onde começamos a moldar a arquitetura financeira almejada para a COP30, discutindo ferramentas de redução de risco, estruturas de políticas, sinais de mercado e fluxos de capital.”
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