ALPHENZ VAI ENTREGAR ESTAÇÕES DE TRATAMENTO NO COMPERJ

A Alphenz Engenharia é uma das principais empresas atuando no Comperj quando se fala em estações de tratamento de esgoto, que já foram entregues em alguns casos e em outros estão em vias de ter as obras concluídas. Suas estruturas estão espalhadas pelos 26 estados do Brasil, e a empresa atua também em reflorestamento, trabalho que está realizando para a Petrobrás em Cachoeiras de Macacu, mas acredita que o país precisa trabalhar muito ainda para atingir um bom nível no tratamento de dejetos. O gerente comercial da empresa, Danilo Souza, conversou com o repórter Daniel Fraiha e contou um pouco das atividades da companhia.

Qual a ligação da Alphenz com a área de óleo e gás?

Somos fabricantes de estações de tratamento de efluentes químicos e de água e esgoto, além de tanques de armazenamento. O grupo Alphenz é focado na produção de tanques de armazenamento de polipropileno, que é o melhor material que existe dentro do segmento do plástico, podendo ser exposto a chuva, sol, impacto e etc. Atuamos muito ligados às refinarias, mas podemos atuar junto à qualquer grande indústria, no canteiro de obras, na logística e no reflorestamento também.

Quais foram os principais projetos realizados na área recentemente?

Fizemos várias obras dentro do Comperj, todas ligadas ao tratamento de esgoto. A BR distribuidora nos contratou para que fizéssemos o projeto de estação de tratamento de esgoto padrão, que ela utilizaria para se basear no momento de avaliar as propostas recebidas na licitação de áreas dentro do complexo petroquímico. Depois disso, algumas empresas que ganharam as licitações nos contrataram para fazer o projeto e executar a obra das estações nos locais.

Quais por exemplo?

Fizemos para a Toshiba, para o consórcio Jetan, que é formado pela Egesa e pela Jaraguá, além de para alguns outros. Também fizemos estações de tratamento na Refinaria Abreu e Lima (Rnest). A BR também nos contratou para fazer uma estação em Três Lagoas, Minas Gerais. Resolvemos um problema ligado uma contaminação de um rio no estado de Minas. Além disso, faço as estações de tratamento de despejos industriais da Companhia Metropolitana de São Paulo.

E além das estações de tratamento?

Estamos com uma obra de reflorestamento em andamento, ligada à Petrobrás, em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro. O nosso prazo para terminar o projeto é 2013. Nestes meses também estamos com a administração de uma obra em uma plataforma petrolífera para a Petrobrás.

Qual a presença da Alphenz no Brasil?

Estamos presentes em todos os 26 estados da federação. Em cada estado do Brasil temos no mínimo 4 estações. Só em São Paulo temos entre 30 e 40. Em Manaus tenho umas 5, no Pará, mais 10, e etc. E ainda é pouco, porque o país precisa muito expandir a sua capacidade de tratar os dejetos. Apenas 36% do esgoto do Brasil é tratado, então é necessário que sejam construídas muitas outras estações de tratamento ao redor do país.

A Alphenz sentiu alguma mudança no ritmo de negócios desde a descoberta do pré-sal?

A atuação da Petrobrás aumenta gradativamente com essa expansão da exploração, então sentimos sim. Não só agora, mas como promessas futuras, de negócios que ainda estão caminhando, em discussão.

Como foi a criação da Alphenz?

Foi criada entre 1999 e 2000, na cidade de Piracicaba, São Paulo. Somos credenciados em diversas empresas, como a BR, a Petrobrás, a Liquigás, a Vale, além das principais construtoras. Temos a matriz em Piracicaba, e uma filial em Alphaville, São Paulo. Tínhamos uma filial no Rio de Janeiro, por causa da Petrobrás, mas começamos a lidar diretamente com o escritório daqui. Temos muitos contratados no Rio também, mas não ficam em um escritório nosso. Ao todo, temos de 800 a 1000 pessoas atuando sob a nossa administração.

Quanto a área de óleo e gás representa para a empresa?

Mais de 60% dos projetos e contratos ligados a canteiros de obras, estações de tratamento e reflorestamento estão inseridos no contexto da indústria de óleo e gás.

Quais são as expectativas para os próximos anos em relação ao setor?

Esperamos um crescimento de no mínimo 20% no faturamento nos próximos dois anos.