ALTA PRODUÇÃO DA NIGÉRIA E DA LÍBIA PODE TER INTERVENÇÃO DA OPEP PARA MANTER PREÇOS DO BARRIL DE PETRÓLEO | Petronotícias




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ALTA PRODUÇÃO DA NIGÉRIA E DA LÍBIA PODE TER INTERVENÇÃO DA OPEP PARA MANTER PREÇOS DO BARRIL DE PETRÓLEO

zazazaA semana vai começar agitada. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está estudando uma nova medida que mudar  as peças no tabuleiro do petróleo mundial. Existe a possibilidade dela  impor um limite para a alta da produção da Nigéria e da Líbia. Isso porque um  forte crescimento da extração nesses países tem complicado os planos do cartel para influenciar os preços da commodity. Esta  alta da produção desses países, que foram isentos pelo próprio cartel quando este firmou um acordo de cortes no fim do ano passado, agora tem tirado o sono dos dirigentes. Ambas as nações sofreram com a guerra civil em 2016, mas parecem ter se recuperado este ano. A Nigéria passou a ser  uma preocupação para manter  o preço do barril. De acordo com pessoas próximas ao assunto, a Rússia e a Opep querem que os dois países forneçam detalhes sobre os níveis de produção que eles podem sustentar. Essas informações poderiam fazer parte do embrião de um limite para eles. Tal assunto pode ser votado na reunião de 30 de novembro, em Viena.

O efeito pretendido pelo acordo de cortes era trazer o mercado de volta ao equilíbrio. No entanto, os preços continuaram deprimidos este ano, próximos de US$ 50 por barril, à medida em que os estoques mundiais continuam em níveis altos no mundo todo. A alta da produção na Líbia e Nigéria são parte do motivo pelo qual os preços não subiram mais, afirmou Olivier Jakob, diretor da consultoria suíça Petromatrix:  “Com o retorno desses países, a produção do cartel está bem próximo da média de 2016”. disse.

Líbia e Nigéria não são a única razão pela alta contida dos preços. No entanto, eles estão mais próximos da esfera da influência do grupo. A Rússia, que também participa do acordo e já reduziu em 300 mil barris por dia de sua produção, pediu a inclusão de representantes dos dois países durante uma reunião em 24 de julho em São Petersburgo. Tal pedido é inusitado, uma vez que a reunião foca em fiscalizar o cumprimento dos cortes pelos países signatários.

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