ALTO CUSTO DA ENERGIA PREJUDICA INDÚSTRIA DE BASE EUROPEIA
O alto preço da energia europeia dificulta a sobrevivência de indústrias pesadas como as usinas de alumínio no Velho Continente. De um total de 24 indústrias, 11 fecharam as portas na Europa desde 2007, como a Alcoa e a Rio Tinto Alcan, diminuindo a produção em cerca de 40%. Muito disso deu-se por conta dos preços abusivos gerados pelas fortes políticas ambientalistas dos países. Segundo a Comissão Europeia, ala executiva da União Europeia, a produção do alumínio ficou 8 mais cara desde 2012.
Assim, regiões como o Oriente Médio e a Ásia apresentam-se como pólos mais atrativos para o investidores do setor. Isso põe em xeque as medidas ambientalistas da UE, uma vez que esse tipo de usina em países em desenvolvimento tem mais liberdade para poluir. Apesar do fechamento de 11 indústrias na Europa, o alumínio vem sendo bem recebido pelo mercado, já que é visto com bons olhos pela indústria automobilística e naval, que pretende fazer carros e embarcações mais leves, diminuindo os custos com combustível.
Qualificado como “insustentável” pela CE em 2013, as medidas sobre as empresas de alumínio podem ser o começo de uma migração industral da Europa para países que apresentem melhores condições fiscais para a produção não só do alumínio, como de carros e de logística. Ainda assim, não há qualquer previsão de mudanças ou metas estipuladas para adequar a regulamentação. Pelo contrário, a UE sinaliza com previsões de aumento da taxa por tonelada de carbono de gás emitido na atmosfera, que poderia até quintuplicar.
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