AMAGGI FAZ EXPERIÊNCIA USANDO BIODIESEL B100 EM SUA FROTA FLUVIAL PARA TRANSPORTAR SOJA NA AMAZÔNIA | Petronotícias




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AMAGGI FAZ EXPERIÊNCIA USANDO BIODIESEL B100 EM SUA FROTA FLUVIAL PARA TRANSPORTAR SOJA NA AMAZÔNIA

judineyUma experiência pioneira no Brasil. A empresa AMAGGI iniciou um teste de uso do B100 em sua frota fluvial. Esta é a primeira vez na história do país que uma embarcação é totalmente movida a biodiesel B100. A troca do diesel para o biodiesel deve trazer uma redução de aproximadamente 99% nas emissões de CO2, de acordo com o GHG Protocol.  O empurrador “Arlindo Cavalca” partiu na manhã de sábado (11), de Porto Velho (RO), e vai transportar 25 barcaças graneleiras até Itacoatiara (AM). A embarcação percorrerá os rios Madeira e Amazonas, em uma viagem teste que inclui os trechos de ida e volta. O percurso deverá ter duração média de 225 horasBARC (cerca de 10 dias), com consumo aproximado de 120 mil litros de biodiesel, produzido pela própria AMAGGI.

A permissão para a operação com a utilização de biodiesel B100 foi concedida no início de abril pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), em caráter pioneiro no país. Paralelamente a isso, a AMAGGI também já foi autorizada pela mesma agência a operar 100 caminhões de sua frota rodoviária e o maquinário de uma de suas fazendas com o biocombustível. As duas frentes serão iniciadas em poucos dias. O presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho, explicou que “Com esse teste, conseguimos avançar mais em relação à agenda do biodiesel, consolidando seu uso em caminhões, maquinários agrícolas e, agora, nas nossas embarcações. O uso do biodiesel B100 integra a estratégia de BARCAÇAnegócio da AMAGGI, que tem assumido papel de pioneirismo em relação à utilização do biocombustível, tanto por seu potencial econômico quanto por ser mais sustentável.”

Entre os compromissos de combate às mudanças climáticas da AMAGGI está a emissão líquida zero de carbono até 2050, por meio do uso de estratégias de descarbonização. O biodiesel, por exemplo, é significativamente menos poluente que os demais combustíveis fósseis. “O uso do B100 nas embarcações é um avanço importante para atingirmos nossas metas de sustentabilidade. Utilizando os dados do GHG Protocol, vamos avaliar também, por parte da empresa, a redução da emissão de carbono na frota fluvial com o biodiesel em substituição ao diesel maritimo. Como parte de sua estratégia ESG, a empresa investe cada vez mais em práticas e ações de descarbonização e neutralização de emissões, em fontes de energia renováveis dejuliana baixa emissão, tecnologia e inovação, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais”, afirma Juliana Lopes, diretora de ESG, Comunicação e Compliance da AMAGGI.

O biodiesel B100 da AMAGGI é feito a partir de óleo de soja degomado. O processamento da soja ocorre em uma indústria esmagadora da AMAGGI localizada em Lucas do Rio Verde (MT). De lá, a matéria-prima é enviada à fábrica de biodiesel, que BARCOentrou em operação ano passado e fica anexa à esmagadora. Sua capacidade de produção é de 338 mil m3 de biodiesel por ano, em uma área de mais de 26 mil m2. Além das embarcações fluviais, a AMAGGI vai começar a usar o B100 nas próximas semanas no maquinário agrícola da Fazenda Sete Lagoas, em Diamantino (MT), em uma parceria com a fabricante John Deere. O biocombustível também vai abastecer caminhões adaptados para rodar com o B100, em uma frota de 100 veículos adquirida da Scania, que já é uma das maiores frotas do país dedicada ao agro e movida exclusivamente com biodiesel B100.

 

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