AMBIENTALISTAS PORTUGUESES AUMENTAM OS PROTESTOS CONTRA A EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO NO ALGARVE | Petronotícias




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AMBIENTALISTAS PORTUGUESES AUMENTAM OS PROTESTOS CONTRA A EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO NO ALGARVE

Porto, 08/09/2018 - Marcha Mundial Pelo Clima, e protesto contra o furo de petróleo ao largo de Aljezur, na Praça da Liberdade no Porto. ( José Carmo / Global Imagens )

Porto, 08/09/2018 – Marcha Mundial Pelo Clima, e protesto contra o furo de petróleo ao largo de Aljezur, na Praça da Liberdade no Porto.
( José Carmo / Global Imagens )

Os ambientalistas portugueses não dão trégua e continuam a protestar contra a exploração de petróleo no Algarve. Uma marcha  na cidade do porto com mais de mil pessoas usou o tema “Parar o petróleo pelo clima, justiça e emprego”, para chamar a atenção para o problema. As pessoas se concentraram na Avenida dos Aliados e depois rumaram  até à marginal do Rio Douro. Os ambientalistas disseram que querem mudanças políticas que não imponham a vontade do governo sobre a população para  fazer prospecção e produzir petróleo no Algarve. Reconhecendo que à escala nacional “a população não está toda sensibilizada” para o tema, o membro do PAN, que organizou o movimento,  insistiu na importância das ações como a que foi realizada na cidade afirmando que “cada vez que são feitas junta-se mais gente para esta causa. Não queremos travar a prospecção por ser no nosso país. A intenção é fechar cada vez mais poços de petróleo por todo o mundo. O investimento que tem de ser feito é em ciência energética e em políticas alternativas. Não é aceitável que um Governo que diz querer uma política de carbono neutra em 2050 continue com esta ideia nada consequente de manter a possibilidade de prospecção e exploração de combustíveis fósseis ao largo de Portugal”.  A Marcha Mundial do Clima foi convocada pelos movimentos ‘Salvar o clima, parar o petróleo’ e MOB Espaço Associativo, a que se associaram a ONG,  SOS – Salvem O Surf, e a Campo Aberto, Associação de Defesa do Ambiente. Para lembrar, A GALP e a ENI ganharam uma concessão para explorar uma área promissora no Algarve, mas enfrentam uma forte pressão da população das várias cidades banhadas pelo mar da região.

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