AMBIENTALISTAS VENCEM E CONSEGUEM A SUSPENSÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NO ALGARVE POR TRÊS MESES
Uma vitória para os ambientalistas portugueses e uma derrota para o consórcio ENI/GALP que pretendia explorar campos de petróleo nas costas do Algarve, em Portugal. Os trabalhos de prospecção de petróleo que o consórcio ENI/GALP queria começar a fazer este ano, ao largo de Aljezur, estão suspensos por três meses. A decisão foi tomada depois da providência cautelar interposta pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP), para travar a prospeção de hidrocarbonetos no Algarve, ter sido suspensa por três meses, por acordo entre as partes. A suspensão foi acordada pelos ativistas da PALP e do Ministério do Mar, devido às alterações legislativas, que foram de encontro ao que pretendiam a pretendido pelos ambientalistas
A suspensão do ato administrativo, promovido pela estrutura composta por associações ambientalistas e de defesa do patrimônio e cidadãos particulares, foi acordada no tribunal de Lisboa para onde estava previsto o início da audiência das testemunhas de ambas as partes. A suspensão dos procedimentos cautelares ocorreu por proposta das partes, tendo em conta a entrada de nova informação, nomeadamente a de que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) iniciou o processo para decidir se avança ou não com uma Avaliação de Impacto Ambiental. A PALP garante ainda que todos os trabalhos preparatórios ou de prospecção ficarão suspensos até que haja uma decisão do tribunal sobre esta providência cautelar.
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