AMEAÇA DE PRISÃO DE BOLSONARO POR ALEXANDRE DE MORAES LEVA PARA A MESA DE TRUMP ROMPIMENTO DE ACORDO MILITAR

A estratégia do presidente Lula em continuar xingando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, querendo fazer acreditar que ele realmente seja a raiz dos problemas fiscais do Brasil, em algum momento não vai dar certo. Mesmo com o apoio insistente de colunistas importantes de veículos de comunicação alinhados com as políticas de esquerda. Parece um remake do filme de Hugo Chavez na Venezuela. Prometeu mundos e fundos e quando assumiu, não só o governo, mas o poder real, fez tudo diferente e deixou os aliados da comunicação do seu país na rua da amargura, sem alternativas de trabalho, limitando e patrocinando um canal de TV, uma rádio e um jornal. Os outros morreram ou de inanição ou mesmo, como se diz nas favelas cariocas, de mortes matadas. A cada xingamento, ofensa e deboche contra Trump, Lula vai colocando um parafuso no próprio caixão do Brasil. O mau humor de Lula levou para a mesa de Trump  o rompimento do acordo militar com o Brasil.

Lula voltou a xingar Trump no Chile, durante uma reunião com quatro presidentes de esquerda, uma espécie de Foro de São Paulo de Mangas curtas.

E se você acha que isso não é pensado, mude seu pensamento. É isso mesmo que ele quer. Lula e todos os economistas sérios brasileiros sabem que não há neste momento, com as ações do Ministério da Economia, possibilidades do país sair da crise fiscal. Somente com cortes profundos na própria carne, a recuperação viria. O governo não vai fazer e, para esquerda, quem melhor do que um Presidente capitalista para ser acusado de responsável pelo sufoco de uma nação democrata, não é mesmo?

No campo do óleo diesel, a Petrobrás ainda não encontrou um substituto com os preços tão atraentes como os russos. Ela não importa diretamente da Rússia, mas a Raízen, a Vibra e a Ipiranga, sim. É um mercado tão regular, que a própria Rússia envia os navios carregados e armazena em terminais brasileiros, de onde o óleo diesel é retirado pelos importadores. Neste caso, a Petrobrás sempre tem uma alternativa para comprar o diesel. A empresa estuda, desde a visita de Magda Chambriard a Índia, comprar direto dos indianos. Mas isso também seria um problema. Se os 32 países que compõem a OTAN taxarem as nações que mantêm com relação comercial com a Rússia, a Índia também entra dentro deste perfil, pois além de ser aliada com a Rússia e o Brasil pelo BRICS, ainda importa grande parte de seu petróleo da Rússia para o seu mar de refinarias, que abastece inúmeros países com produtos diferentes, inclusive o Brasil com óleo diesel e a própria Europa, onde é conhecido como Gasóleo. Como os países sancionadores pertencentes a OTAN vão solucionar o problema do Gasóleo, ainda não se sabe. Na Europa produtores autossuficientes de petróleo, a Noruega, a Holanda, a Inglaterra, os Escoceses, mas com a queda da produção no Mar do Norte, as estatais europeias desses países procuram o mundo, inclusive o Brasil, como a Galp, Equinor, RepsolSinopec, Eni, TotalEnergies, bp, Shell etc

A situação do relacionamento diplomático entre Brasil e Estados Unidos, repete a relação Estados Unidos e Cuba. Parece utópico pensar assim, mas o governo Trump não nomeou ninguém para assumir a embaixada em Brasília desde que assumiu o poder no dia 20 de janeiro. E pior, nesta crise, a embaixadora brasileira em Washington sequer foi recebida na Secretaria de Estado. Nem as cartas do Itamaraty foram respondidas. Simplesmente ignoradas. E ainda pior, Lula, ao invés de assumir o seu papel de líder na crise, empurrou o problema para Geraldo Alckmin, seu vice. O mesmo que ele indicou para sentar ao lado dos mais sanguinários líderes terroristas de facções criminosas financiadas pelo dinheiro iraniano, justamente na posse do Presidente do Irã. Não se pode afirmar com convicção se este ato foi mais uma provocação. Se não foi, pode se apontar mais um gol contra numa partida eliminatória de Copa do Mundo. Alckmin também foi completamente ignorado.

O governo Lula não tem canais institucionais abertos com os Estados Unidos no momento mais delicado do relacionamento com uma nação amiga. No caso do governo Lula, ex-amiga. Ele acha que a crise o reelege. Mesmo passando por cima do sofrimento da população, Lula só pensa em si e no poder.  Não percebe que o Brasil está sendo empurrado para uma crise semelhante aqueles sancionados economicamente. Se alguém, romanticamente acha que Fidel Castro e Che Guevara, são boas alternativas para um país, dê um Google e procure ver as imagens como o país encontra-se. Mas procure ver as imagens durante o dia. A noite, os apagões constantes não deixarão.

Os empresários, aqueles que já estão sofrendo de verdade, não conseguem resolver os problemas do tarifaço de 50%. Não depende nem de abrirem mão de preços para manter as suas sobrevivências, suas empresas e os empregos de seus funcionários. O Governo Trump já deixou claro que as tarifas não passam apenas pelo relacionamento com o governo brasileiro, mas com o que eles consideram expansão nas perseguições desumanas contra o ex-presidente Bolsonaro pelo Ministro Alexandre de Moraes e seus apoiadores.

O Secretário Marco Rúbio nem recebeu a embaixadora brasileira e exige fim de perseguições pelo STF

Moraes, por sua vez, segue o exemplo de Lula e segue julgando com o fígado, passando por cima das leis, criando algumas, ameaçando prender Bolsonaro preventivamente, mesmo com fortes divergências internas no próprio Supremo. Não será pela força que esta questão será resolvida. Tanto a Câmara como o Senador, continuam numa posição de covardia inimaginável para quem tem o poder que tem. Com raras exceções não tem coragem nem para discutir o assunto. A China, por sua vez, cada vez mais busca o máximo da sedução com o Brasil. Promete tudo. O governo chinês está oferecendo mundos e fundos para figuras expressivas do agro, como investimentos nos gargalos de logística do setor, garantia de compra de exportações brasileiras. No delicado campo da defesa, os chineses oferecem ao Exército brasileiro a compra de armamento pesado, abrindo até mesmo a possibilidade de adquirir tecnologias de emprego de inteligência artificial em veículos de combate. A Norinco, conglomerado de defesa, promete fábrica na Bahia. E aí mora outro perigo.

Lula já conseguiu cooptar as forças armadas brasileiras que fingem um país em paz política. O comandante do Exército já foi convocado por deputados de oposição a prestar depoimento na Câmara onde ficou numa posição constrangedora para um comandante militar ao ter a sua relação com o Ministro Alexandre de Moraes exposta publicamente, parecendo ser subserviente.  Foi meio vergonhoso, mas foi o próprio Comandante Thomaz quem colocou o Exército nesta posição. As forças Armadas brasileiras sempre tiveram uma relação próxima com as forças militares americanas. O Exército brasileiro, inclusive, está a espera de receber dez helicópteros Black Hawk e mísseis antitanque “Javelin” dos Estados Unidos. Em breve, deverá haver exercícios de treinamento conjunto com a presença de tropas americanas no território brasileiro. Está tudo marcado, mas Lula permitirá? Os generais brasileiros já estão tendo noites em claro com a possibilidade de que a crise se espalhe para esse setor. O principal receio dos militares é que o americano resolva vetar o envio dos 12 helicópteros Black Hawk comprados por US$ 960 milhões pelo Brasil, em um contrato assinado em 2024 ainda no governo de Joe Biden. O mesmo poderia acontecer com os 222 mísseis Javelin e 33 lançadores ao custo de US$ 74 milhões. E ainda inviabilizar a pretensão de compra de mísseis antiaéreos Stinger.

Em fevereiro, o general Thomaz autorizou o adiantamento de US$ 329,2 mil, conforme previsto no cronograma de desembolso para pagamento aos Estados Unidos. O dinheiro vem  de recursos financeiros do Plano Estratégico do Exército 2024–2027. Mas também faz parte da novela da compra de cem mísseis israelenses Spike LR2 e dez lançadores, que foi barrada pelo Presidente Lula, porque eram de Israel. Em 2024, o Exército escolheu os israelenses como fornecedores numa compra de R$ 750 milhões. A novela sobre os obuseiros – viaturas blindadas de combate obuseiros de calibre 155 mm autopropulsados sobre rodas – também israelenses, se estende até hoje. Enquanto for Persona Non Grata no poder, Lula vetará todas as aquisições militares israelenses. Ou seja, sem poder contar com Israel para obter equipamentos e com a possibilidade de os fornecedores americanos serem cortados, restaria à Defesa procurar a indústria  chinesa. Às voltas com o rearmamento da Alemanha, França, Reino Unido e Polônia, a indústria de defesa europeia teria poucas condições para atender o Brasil. Lula sabe desta realidade implacável e segue desafiando Trump, mesmo sabendo que se continuar ele levará o país à deriva. Quem viver, verá.