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AMERICA LATINA TEM 200 PROJETOS DE HIDROGÊNIO VERDE CONFIRMADOS, APESAR DA ONDA GLOBAL DE CANCELAMENTOS

hidrogenio-300x196Apesar dos recentes atrasos e cancelamentos de projetos, a produção de hidrogênio de baixa emissão ainda deverá apresentar um crescimento robusto até 2030, à medida que o setor emergente continua a se desenvolver,  embora em um ritmo mais lento do que o sinalizado pela enxurrada de anúncios no início desta década. A edição de 2025 da Revisão Global do Hidrogênio anual acompanha os desenvolvimentos no setor de hidrogênio em todo o mundo, com atenção especial aos rápidos desenvolvimentos nas tecnologias emergentes em torno do hidrogênio de baixas emissões.

A demanda mundial por hidrogênio aumentou para quase 100 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 2% em relaçãoHIDRO a 2023 e em linha com o crescimento geral da demanda energética, de acordo com um  relatório da AIE. A grande maioria disso foi atendida por hidrogênio produzido a partir de combustíveis fósseis, sem medidas implementadas para capturar as emissões associadas. De acordo com o relatório, a adoção de hidrogênio de baixas emissões ainda não está atendendo às expectativas estabelecidas pela indústria e pelos governos nos últimos anos. O crescimento está sendo limitado por altos custos, demanda e incerteza regulatória, além do lento desenvolvimento de infraestrutura. Projetos de produção têm sido particularmente expostos a esses obstáculos.

h2 genNa  América Latina, a Rockwell Automation avança no desenvolvimento do hidrogênio verde.  Com mais de 200 projetos em diferentes estágios de planejamento e exportações projetadas para ultrapassar US$ 13 bilhões anuais até 2050, o continente busca se consolidar como um player relevante no cenário energético global. No entanto, menos de 1% dos projetos de hidrogênio verde na região passaram pela decisão final de investimento (FID), de acordo com o Hydrogen Council, essa defasagem demonstra que a ambição deve ser acompanhada de viabilidade técnica, financeira e operacional. Nesse contexto, a automação industrial   se posiciona como um fator facilitador para transformar iniciativas em operações sustentáveis, tecnologias de controle distribuído, monitoramento em tempo real,peter segurança cibernética e interoperabilidade, que são essenciais para garantir eficiência, segurança e continuidade operacional em plantas de produção de hidrogênio.

Uma experiência internacional recente ilustra essa abordagem, nos Estados Unidos, a Utility Global   selecionou a Rockwell Automation   para automatizar seus sistemas modulares H2Gen, projetados para gerar hidrogênio limpo sem necessidade de eletricidade, integrando-se diretamente à infraestrutura industrial existente. Segundo o presidente e CEO da Utility Global, Parker Meeks, a tecnologia de automação da Rockwell Automation vem acelerando a capacidade da companhia em executar implementações comerciais. “Sua reconhecida expertise industrial fortalece nossa missão de fornecer hidrogênio limpo e acessível para setores com dificuldades de descarbonização,” comentou o executivo.

rockA solução tecnológica inclui o sistema distribuído PlantPAx, software de visualização e controle, gerenciamento de ativos e armazenamento de dados, todos projetados para escalar de projetos piloto para operações industriais sem alterar a arquitetura. “Nossa plataforma integrada de controle e informação ajuda a dar vida a novas tecnologias de energia com a segurança, confiabilidade e flexibilidade necessárias para aplicações industriais“, disse Michael Sweet, diretor de Nova Energia da Rockwell Automation. Embora este caso esteja sendo desenvolvido fora da América Latina, sua tecnologia é aplicável a desafios regionais que exigem soluções robustas e adaptáveis para um ambiente em constante evolução.

Nesse sentido, os especialistas concordam que a produção de hidrogênio verde enfrenta mais do que apenas desafios tecnológicos. A pressão para atingir as metasutyyy climáticas e garantir investimentos antes de 2030 exige a aceleração da tomada de decisões e a implementação de soluções técnicas confiáveis. É por isso que, na América Latina, onde muitos projetos estão em fase de estudo ou projeto técnico, ter sistemas automatizados pode fazer a diferença entre um piloto bem-sucedido e uma operação escalável e rentável. Do monitoramento de variáveis críticas à segurança da infraestrutura, a automação oferece um caminho tangível para reduzir riscos e maximizar a eficiência, especialmente em uma região onde o foco está na produção limpa e na descarbonização da economia.

 

 

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