ANGOLA QUER EXPANDIR CONHECIMENTO NO SETOR NUCLEAR PARA TODOS OS FINS PACÍFICOS
O desenvolvimento de energia nuclear em Angola é uma possibilidade encarada pelas autoridades políticas do país e constitui quase como uma necessidade que devem lidar para suprir carências energéticas angolanas. Atualmente Angola depende da aprovação de um conjunto de normas para ter o máximo das possibilidades do uso de energia atômica. O Ministro da Energia angolano, João Baptista Borges(foto), diz que o objetivo é para fins pacíficos, já que Angola é signatária do tratado de não proliferação de armas nucleares. O Programa de Cooperação Técnica entre Angola e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), para o período 2019-2023, precisa ainda de um quadro em que a componente legal interno venha facilitar o país a sua inserção na lista de países com programa nuclear para fins civis. Esta é uma das uma das conclusões do recente Workshop sobre o Programa Quadro (CPF), promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), que aconteceu em Angola e que lança o desafio para o lado do poder executivo local para que os meios de usufruir da cooperação com a agência e aproveitar as novas tecnologias. Seja na área farmacêutica, seja na área de geração de energia.
A existência de um programa nuclear para fins pacíficos constitui, para as necessidades de desenvolvimento de Angola, um meio indispensável para fazer face a desafios em setores como a medicina, a agricultura, o meio ambiente e a indústria. Mesmo ao nível do setor energético, é importante, embora o setor hidrelétrico seja bastante desenvolvido. As autoridades angolanas acreditam que contar apenas com os recursos hídricos para gerar energia elétrica já não é sustentável na medida em que as alterações climáticas, desafios ambientais, que transformam em risco apostar somente neste segmento. Angola é eminentemente um país agrícola, com grandes extensões terras produtivas. Por isso, acreditam as autoridades, Angola precisa apostar na formação de técnicos nucleares para suprir numerosas as necessidades porque a energia nuclear já deveria ter uma participação substancialmente maior na matriz energética, segundo os políticos locais. A cooperação com a AIEA e a ajuda que esta importante agência especializada da ONU proporciona aos países signatários do NTP, ao lado da colaboração entre os Estados, é fundamental para começar.
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