ANP CONCEDE AUTORIZAÇÃO PARA A NTS COMEÇAR A OPERAR O GASIG, UM GASODUTO DE 11 KM QUE LIGA A UPGN AO GASDUC 3
A Nova Transportadora do Sudeste (NTS) foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) a pré-operar o Gasig, como forma da companhia capitalizar uma oportunidade de mercado, adquirindo o gás de empacotamento a um preço competitivo – 11% Brent (considerando a média Brent dos últimos três meses: novembro, dezembro e janeiro). Essa é a primeira grande obra de gasoduto no Brasil nos últimos 10 anos. O projeto da empresa conecta a UPGN do pólo Gaslub, em Itaboraí, ao Gasoduto Gasduc III, em Guapimirim, tem 11 km de extensão e teve sua construção realizada em cinco meses. O gasoduto, que viabilizará o escoamento da produção pela Rota 3 (produção da Bacia de Santos), representa a retomada do crescimento do mercado de transporte de gás natural no estado do Rio, em linha com a abertura do mercado de gás. O gasoduto tem capacidade de transportar até 18,2 milhões de m³ por dia.
“A NTS quer atender as necessidades reais dos carregadores, com expansões da malha e aumento de capacidade, reduzindo gargalos que possam surgir com a ampliação do atendimento a futuras demandas”, disse o CEO da empresa, Erick Portela (foto). De acordo com seu plano estratégico, a NTS prevê investir até R$ 12 bilhões em novos projetos nos próximos oito anos. A maior parte desse valor, cuja execução depende de aprovações de órgãos governamentais e societários, terá por objetivo ampliar a capacidade de seus gasodutos de transporte e gerar flexibilidade para suportar o escoamento do gás nacional, contribuindo para a segurança energética do país. A empresa quer concretizar o chamado “corredor do pré-sal” – 300 km de dutos — sobretudo loops (seção paralela a gasodutos existentes) — que permitirão aumentar em 24 milhões de m³/dia a oferta de gás para as regiões mais industrializadas do Brasil.
Para lembrar, a NTS é uma empresa nacional, criada em 2017, que tem mais de 2000 km de malha e capacidade de entrega de 67 milhões de m³, respondendo por 50% de todo o gás natural transportado no Brasil. Seus dutos ligam os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo aos gasodutos da TAG e TBG, assim como a terminais de GNL e plantas de processamento de gás.
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