ANP INTERDITOU O FPSO CIDADE DE SANTOS APÓS CONSTATAR GRAVES RISCOS DE SEGURANÇA NA PLATAFORMA
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu interditar o FPSO Cidade de Santos, localizado no campo de Uruguá e Tambaú, na Bacia de Santos. A decisão ocorre após fiscais da agência encontrarem “desvios críticos” nas instalações da embarcação. A unidade entrou em operação em julho de 2010 e está prestes a entrar em sua etapa de descomissionamento.
Em nota encaminhada ao Petronotícias hoje (6), a ANP explicou que realizou uma ação de fiscalização no FPSO no período de 28 de agosto a 1º de setembro. “Durante a auditoria, foram evidenciados desvios críticos (situações de risco grave e iminente para pessoas e/ou meio ambiente devido à falta de gerenciamento adequado das degradações encontradas)”, detalhou a agência.
De acordo com o órgão regulador, foram identificados os seguintes desvios críticos: Degradação do Sistema de Detecção de Chama/Fogo; Ausência de Sistema de Dilúvio em parte da planta de processo; Degradação em Tubulações; Degradação em Função Instrumentada de Segurança (SIF); Tanques de Químicos Inflamáveis e Combustíveis com Sistema de Alívio Insuficiente; e Baixa confiabilidade do Sistema de Combate a Incêndio. Por conta desses desvios, a ANP decidiu interditar a plataforma até que sejam cumpridas integralmente as notificações que constam no documento de fiscalização (DF).
O FPSO Cidade de Santos é de propriedade da empresa japonesa MODEC e está afretado para a Petrobrás para o desenvolvimento dos campos de Uruguá e Tambaú. A plataforma está localizada a aproximadamente 160 km da costa do Estado do Rio de Janeiro, em Lâmina d’água de 1.300 metros. O FPSO é capaz de processar 35 mil barris de petróleo por dia e tem capacidade de armazenamento de aproximadamente 700 mil barris. Embora tenha plano de descomissionamento de instalação (PDI) aprovado, a unidade tem previsão de encerramento das operações de produção somente em janeiro de 2024.
Não basta depender de um cartel importador, mas amplia-lo. Exportar dividendos predatórios, zero investimento e operação perigosa :_ de quem é este modelo ?
As letras da Modec são graúdas, já a da contratante…