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ANP PREVÊ R$ 17 BILHÕES EM INVESTIMENTOS A PARTIR DA PRORROGAÇÃO DE CONTRATOS DA RODADA ZERO

onshoreO setor de óleo e gás brasileiro deve receber cerca de R$ 17 bilhões em novos investimentos no onshore a partir da prorrogação dos contratos de 139 campos produtores de petróleo e gás natural terrestres originados na Rodada Zero. O dado foi apresentado hoje (23) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A chamada Rodada Zero foi realizada em 1998, após a publicação da Lei do Petróleo (Lei nº 9.478/1997), que acabou com o monopólio da Petrobrás no setor de petróleo e gás natural. A rodada ratificou os direitos da estatal sobre os campos em que ela já produzia. Desde então, grande parte dos campos foi vendido pela Petrobrás para outras empresas.

Os 139 contratos prorrogados pela ANP se encerrariam em 2025 e tiveram vigência ampliada a pedido das operadoras dos campos. A agência terminou as aprovações dos novos planos de desenvolvimento em agosto. Com a medida, estão previstos investimentos destinados a elevar os fatores de recuperação dos campos e assegurar a continuidade sustentável da produção.

Segundo a ANP, esses investimentos se darão, principalmente, em poços produtores, nas seguintes atividades:

– Perfuração e completação (conjunto de operações de engenharia que transformam um poço perfurado em produtor): 2.115 novos poços;
– Recompletação (procedimento para reconfigurar ou recondicionar um poço já existente, permitindo, por exemplo, a exploração de novas zonas do reservatório): 5.546 poços;
– Intervenções (operações realizadas em um poço de durante ou após a sua vida útil, com o objetivo de manter, restaurar ou aumentar a sua produção, realizar avaliações diagnósticas ou reparar a estrutura do poço): 1.039 operações.

A agência prevê também que as prorrogações vão garantir ganhos de produção nos campos nos próximos anos. Para o ambiente terrestre, no caso do petróleo, há estimativa de cerca de 600 milhões de barris adicionais; e, no gás natural, aproximadamente 72 bilhões de metros cúbicos (m³).

Os planos de desenvolvimento aprovados para os campos terrestres resultaram ainda em avanços históricos nos fatores de recuperação, conforme previsto nos planos de desenvolvimento, passando de 22,56% para 26,34%, para o petróleo, e de 40,06% para 65,33% no caso do gás natural.

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