ANP VAI SE REUNIR COM GOVERNO BRITÂNICO PARA TROCAR INFORMAÇÕES SOBRE CONTEÚDO LOCAL | Petronotícias




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ANP VAI SE REUNIR COM GOVERNO BRITÂNICO PARA TROCAR INFORMAÇÕES SOBRE CONTEÚDO LOCAL

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

foto 1A ANP ainda não se posicionou de maneira clara sobre como a nova direção, liderada por Décio Oddone, vê a política de conteúdo local, mas na quarta-feira (22) o tema estará no topo da pauta da agência, que marcou uma reunião fechada com representantes do governo britânico para a troca de informações sobre a questão.

O diretor da ANP José Gutman (foto), que discursou na abertura do UK Energy in Brazil, nesta terça-feira (21), no Rio de Janeiro, ressaltou que o Reino Unido conseguiu obter um “grande sucesso” com a política, fomentando o desenvolvimento de sua própria indústria e de novas tecnologias, e poderá ajudar a agência brasileira no caminho de aprender ainda mais sobre o assunto.

Gutman ressaltou que a ANP já vem trabalhando nos últimos anos em busca de uma maior proximidade com o órgão regulador britânico, a Oil and Gas Authority (OGA), e lembrou que ele próprio chefiou uma missão da agência ao Reino Unido em 2015.

Na visita, que incluiu encontros com representantes da Shell e da OGA, principalmente, ficou claro para a ANP que dois focos muitos importantes para o avanço da indústria de óleo e gás britânica foram os investimentos em inovação e a busca pelo aumento do fator de recuperação de petróleo em campos produtivos.

O diretor da agência destacou ainda que um dos caminhos para conseguir isso é o repasse de campos entre empresas de diversos tamanhos, de acordo com seus interesses e suas estratégias.

“Uma major pode se desinteressar por um campo que deixou de produzir tanto, mas aquele ativo pode interessar a uma empresa de porte médio. E essa, por sua vez, pode repassar o campo quando a produção for pequena para ela, mas ainda numa proporção que interesse a uma empresa de pequeno porte”, disse.

Gutman explicou ainda que os compromissos de descomissionamento seriam garantidos de forma escalonada neste processo: “a major garante a média, que garante a pequena. É como será feito no projeto Topázio”, afirmou, em referência ao plano da Petrobrás para vender 98 campos com pequena produção.

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