AO ASSUMIR MINAS E ENERGIA, BENTO COSTA DEFENDE ENERGIA NUCLEAR, AMPLIAR PARTILHA E A CAPITALIZAÇÃO DA ELETROBRÁS
O clima em Brasília segue movimentado, com diversas cerimônias de apresentação dos novos ministros do governo de Jair Bolsonaro. Na manhã desta quarta-feira (2), o novo ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque Junior, participou do evento de transmissão de cargo e deu alguns importantes recados ao mercado sobre como pretende conduzir a pasta. Os principais foram o desejo de continuar com o processo de privatização da Eletrobrás, a defesa da energia nuclear como meio do desenvolvimento do país e o aprimoramento da lei da partilha de produção.
Em seu discurso, o novo ministro disse que a ideia é levar em consideração o interesse público, dando seguimento ao processo de capitalização da Eletrobras. Na gestão de Moreira Franco, o MME não conseguiu aprovar no Congresso Nacional o projeto de lei que previa a privatização da estatal elétrica.
Bento Albuquerque, que antes de assumir o MME era diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, defendeu um maior uso da energia nuclear no país. Segundo o novo ministro, é preciso um debate efetivo sobre a ampliação da fonte, sem preconceito e desinformações. Para ele, o Brasil tem vantagens competitivas raras, como o domínio da tecnologia e do ciclo do combustível nuclear, além das grandes reservas de urânio.
Por fim, sobre o setor de petróleo, o ministro prometeu aprimorar a lei da partilha de produção, para proporcionar maior competitividade no ambiente de exploração e produção. Albuquerque disse ainda que irá apresentar um calendário plurianual de leilões de petróleo e que deseja aumentar as competências do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Deixe seu comentário