APAGÃO NA VENEZUELA EXIGE QUE AS CINCO USINAS TERMELÉTRICAS DE RORAIMA ENTREM EM OPERAÇÃO
O governo se preveniu e acertou. Criou um plano de contingência para a possibilidade de faltar energia elétrica para Roraima, que é 100 % atendida pela Hidrelétrica de Guri, na Venezuela. A desordem do governo do ditador Nicolás Maduro, que está num cai não cai, teve reflexos no abastecimento de energia do país que está há mais de 17 horas vivendo um apagão. E esse grande apagão afetou Roraima. Em função disso, todas as suas cinco termelétricas foram ativadas para manter o abastecimento de energia. Nesta quinta-feira (7) houve uma breve interrupção pela manhã e outra no final da tarde, sendo impossível, desde então, reconectar o serviço. A Roraima Energia disse em um comunicado que durante a noite foram feitas tentativas para restaurar a interconexão com a Venezuela, mas isso não aconteceu devido a muita instabilidade.
As cinco usinas termelétricas de Roraima, que é o único dos 27 estados brasileiros desconectados do Sistema Interligado Nacional (SIN), rede nacional de fornecimento elétrico, Tem capacidade de atender as necessidades do Estado, mas sua energia é muito mais cara. Metade de seu fornecimento de Roraima vem da usina hidrelétrica venezuelana de Guri, através de uma linha de transmissão inaugurada em 2001 pelos então presidentes Hugo Chávez e Fernando Henrique Cardoso. As usinas termelétricas fornecem eletricidade a um custo muito mais alto do que as linhas de conexão com a Venezuela e precisam ser abastecidas por diesel transportado por caminhões, o que vai exigir uma grade operação logística, caso esse problema permaneça.
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