APENAS TRÊS CONSÓRCIOS DEVEM PARTICIPAR DA LICITAÇÃO PARA TARTARUGA VERDE E O PILOTO DE LIBRA
A Petrobrás decidiu adiar a entrega das propostas para a construção do FPSO de Tartaruga Verde do dia 13 de junho para o dia 14 de julho. A informação oficial é que, devido à complexidade do projeto, as empresas participantes pediram mais tempo para fazer a engenharia da unidade e os seus orçamentos. O piloto do Campo de Libra também foi atrasado. As duas licitações estão com o mesmo cronograma. Extraoficialmente, alguns setores da estatal reconhecem que erraram na dose de redução da exigência do conteúdo nacional para os dois projetos.
A Petrobrás ignorou as orientações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o conteúdo nacional para estes dois navios. Tanto a diretora da ANP, Magda Chambriard, quanto o coordenador de Conteúdo Nacional da agência reguladora, Marco Túlio Rodrigues, já alertaram que o órgão vai cumprir o que está previsto e determinado pela política governamental para a exigência mínima do conteúdo local nestas duas obras. Pelas exigências da Petrobrás colocadas para as empresas que devem participar das licitações, o estímulo é fazer esses FPSOs fora do país, já que a estatal reduziu e muito a exigência de se construir os dois navios aqui.
Pelo menos cinco consórcios estão interessados nessa licitação, todos unindo empresas estrangeiras e brasileiras. Sendo que destes, dois ainda não estão seguros se vão mesmo participar. O primeiro é formado pela Bumi e UTC; e o outro pela BW, Quip e Etesco.
Os outros três consórcios já decidiram que estarão disputando a construção dos navios: Modec e Schahin; Odebrecht e TK; e SBM e Queiroz Galvão. As propostas devem ser apresentadas em quatro envelopes distintos endereçados à Gerência Executiva de Engenharia para Empreendimentos Submarinos e para a Gerência Geral de Afretamento de Unidades de Produção. A entrega dos documentos está marcada para o dia 14 de julho, às 9h, na sede da Petrobrás, na Rua Henrique Valadares, no Centro do Rio.
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