APESAR DE FAZER DELAÇÃO, FORÇA TAREFA QUER MARCELO ODEBRECHT PRESO MAIS ALGUNS ANOS | Petronotícias




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APESAR DE FAZER DELAÇÃO, FORÇA TAREFA QUER MARCELO ODEBRECHT PRESO MAIS ALGUNS ANOS

marceloNão está nada fácil a vida do empresário Marcelo Odebrecht, preso há um ano e meio pela Operação Lava Jato. Para tentar suavizar o castigo para os seus crimes, tentou uma delação premiada, a exemplo de muitos envolvidos nos desvios de dinheiro da Petrobrás.  Mas, ao contrário do que esperava,  recebeu uma proposta dura dos procuradores que lideram as investigações: 4 anos de prisão, segundo apurou a Folha de São Paulo.

Marcelo Odebrecht já recebeu a carta  dos procuradores com todas as condições para que o acordo fosse fechado. As condições foram consideradas duras pelos advogados dele. Pela contribuição que está dando, esperava já estar no solto até o fim de ano, cumprindo em casa o restante de sua pena e passando o natal com a família. Mas, pelo visto, terá que passar ainda alguns anos preso antes de receber o benefício. A delação da Odebrecht era uma das mais aguardadas pela força-tarefa da Lava Jato. O que virá por aí, ainda não se tem a exata dimensão de quantas pessoas mais estarão envolvidas diretamente. Em duas semana, pelo menos, a delação de Odebrecht deverá vir à tona.

A defesa de Odebrecht vai tentar reduzir a punição, alegando que é muito rígida diante do conteúdo apresentando pelo empresário em seu roteiro para fechar a delação premiada. Além de Odebrecht, outros executivos da empreiteira receberam propostas de pena em troca de colaboração. A empresa tenta aprovar acordo de delação para mais de 50 executivos do grupo, entre eles, o ex-presidente. A expectativa dos envolvidos é que os acordos de pena e leniência sejam assinados em duas semanas e homologados pela Justiça até o final do mês de novembro.

Desde que iniciou as conversas para fechar a colaboração com a Justiça, o ex-presidente da Odebrecht  já se reuniu com integrantes da força-tarefa da operação pelo menos três vezes.   Deu detalhes sobre o funcionamento do esquema montado entre a empresa, políticos e funcionários da Petrobrás, resultando em um anexo de mais de 90 páginas.

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