APESAR DE RESISTÊNCIA DE INDÍGENAS, MME QUER PROSSEGUIR COM LINHA ENTRE MANAUS E BOA VISTA | Petronotícias




faixa - nao remover

APESAR DE RESISTÊNCIA DE INDÍGENAS, MME QUER PROSSEGUIR COM LINHA ENTRE MANAUS E BOA VISTA

Moreira FrancoO ministro de Minas e Energia, Moreira Franco (foto), defendeu a construção da linha de transmissão de 715 km interligando Boa Vista, a capital de Roraima, a Manaus. O empreendimento tem uma extensão de 123 km cortando o território indígena dos waimiri-atroari, que estão resistindo à construção do projeto. Por isso, a pasta vai consultar o Ministério da Defesa para tentar classificar a obra como de infraestrutura de relevante interesse da política de Defesa Nacional.

De um lado, os indígenas foram consultados e chegaram a concordar com uma Licença Prévia para a execução da obra, de acordo com o MME. Mas, ainda segundo a pasta, os índios interromperam as negociações, dificultando os planos do governo. Hoje, o país importa da Venezuela 85% da energia consumida em Roraima. E a capital Boa Vista é a única isolada do Sistema Interligado Nacional (SIN) e que não consegue ser abastecida pela energia gerada nas demais regiões do país.

“Os direitos dos povos indígenas devem e sempre serão respeitados pelo MME. Porém, também é dever do MME garantir o fornecimento de energia a todos os brasileiros – o que não vem ocorrendo com os moradores de Roraima”, declarou o ministério. A pasta afirma que grande parcela do custo da energia para atendimento ao estado de Roraima, estimado em R$ 600 milhões em 2018, é repassado para todos os consumidores do País, chegando a aproximadamente R$ 340 milhões por ano.

“A entrada em operação da linha de transmissão deverá trazer uma economia de aproximadamente R$ 300 milhões por ano, reduzindo os encargos das tarifas dos consumidores de energia de todo o país, e em três anos pagará o investimento que será feito para o empreendimento”, acrescentou o MME.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of