APESAR DOS AVANÇOS, A QUESTÃO TRIBUTÁRIA AINDA SERÁ UM IMPEDIMENTO PARA O CRESCIMENTO DE MUITOS SETORES DA ECONOMIA | Petronotícias




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APESAR DOS AVANÇOS, A QUESTÃO TRIBUTÁRIA AINDA SERÁ UM IMPEDIMENTO PARA O CRESCIMENTO DE MUITOS SETORES DA ECONOMIA

Entra ano e sai ano, percebe-se que o empresariado brasileiro continua a chamar a atenção para os mesmos entraves que jogam o custo de empreender e produzir cada vez mais para o alto. O governo de Jair Bolsonaro e as ideias renovadoras do Ministro Paulo Guedes, da Economia, trouxeram ar fresco e aumentaram as expectativas de uma desburocratização e uma desregulamentação que engessam o país. Infelizmente, a classe política parece não querer acompanhar a modernização e insistem em disputar privilégios para si. Um bom exemplo desses valores pode ser encontrado na entrevista com o empresário Márcio Cancelara, Presidente da Projectus, e que já ocupou a vice-presidência da Abemi durante a gestão de Antônio Muller. Ele participa agora do Projeto Perspectivas 2023, com sugestões para um novo ano mais promissor. Para ele, a questão tributária, é essencial.  Veja as suas opiniões:

 – Apesar de todas as dificuldades, como foi o ano de 2022 para a Projectus?

– O ano de 2022 foi bastante exitoso para a empresa, que obteve crescimento superior a 40% da receita bruta e avanços importantes em novos segmentos econômicos. Em 2023, esperamos um início mais lento da economia até que estejam delineadas a política fiscal e os rumos do novo governo. Acreditamos que os investimentos da iniciativa privada devem crescer, passadas as eleições e a turbulência política, os impactos da pandemia de covid-19 e outros fatores que inibiram decisões de investimentos.

– O senhor deixaria alguma sugestão para o ano de 2023? O que espera?

– Como sugestões para o novo governo, menciono a simplificação tributária, estímulo a investimentos nas áreas mais críticas, parcerias com a iniciativa privada, clareza no planejamento estratégico do país e, o mais importante, estabelecer uma política industrial consistente para permitir que o Brasil possa agregar valor aos produtos exportados e não apenas se concentrar no comércio de matérias-primas. Tudo isso sem esquecer do déficit social que atinge os mais necessitados há décadas.

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