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APOIO DE TRUMP AO OLEODUTO DA LINHA 5 SOB O LAGO DE MICHIGAN ANIMA A CIDADE DE SARNIA, QUE GANHARÁ NOVA VIDA

mikeORLANDO – Por Fabiana Rocha –  A recente decisão do presidente Donald Trump de determinar todo apoio a conclusão do projeto de construção do túnel sob o Lago de Michigan, para passar um trecho de sete quilômetros do oleoduto da famosa linha 5, que leva petróleo e derivados do Canadá para os Estados Unidos, foi comemorada pelo Prefeito de Sarnia, principal cidade beneficiada pelo oleoduto. O prefeito Mike Bradley vem argumentando desde a eleição do presidente dos EUA,  que a governadora de Michigan e outras autoridades locais vêm querendo atrapalhar políticas comerciais do presidente para a conclusão do oleoduto. Mas a posição de Washington, disse, “foi encorajadora.” A Linha 5 transporta derivados líquidos de petróleo e gás natural vitais para as indústrias petroquímicas em Sarnia, é estratégica para  a cidade, diz o prefeito.

A posição dos EUA no recente memorando judicial coincide com a do governo federal do Canadá, de que “esta é uma questão federal” e “o estado não tem olinha 5 direito de interferir“, disse Bradley.Isso foi bem-vindo.” O resumo apresentado a um tribunal federal que aponta que houve uma contestação às ações do estado pela proprietária da Linha 5, Enbridge, cita uma ordem executiva da Casa Branca de janeiro de que “os Estados Unidos têm um interesse significativo em promover um fornecimento doméstico de energia acessível e confiável, que é um requisito fundamental para a segurança nacional e econômica de qualquer nação. Tentativas de fechar oleodutos interestaduais ameaçam esse interesse.”

A Linha 5 vai de Wisconsin a Sarnia e inclui uma travessia no Estreito de Mackinac. A governadora Gretchen Whitmer tentou fechar em 2020, depois que a Enbridge disse que gastaria US$ 500 milhões em um túnel para enterrar a seção do oleoduto. A empresa continua buscando aprovações para a construção do túnel enquanto as contestações legais avançam nos tribunais. Neste momento, o projeto já teve aprovação ambiental dos engenheiros do Exército de Michigan, responsáveis pela licença.

Governadora de Michigan

Governadora de Michigan

As autoridades de Ontário, no Canadá, acreditam que a perda do oleoduto poderia colocar milhares de empregos em risco. “Quanto mais isso durar, mais coisas podem dar errado”, disse Bradley sobre os desafios enfrentados pelo oleoduto. “Essa é a grande preocupação.” Recentemente, a Suprema Corte de Michigan concordou em ouvir uma contestação de grupos ambientais e nações tribais de Michigan sobre a aprovação da Comissão de Serviços Públicos de Michigan para o projeto de túnel da Enbridge.  “A comissão aprovou este projeto sem uma consideração real de seus impactos ou uma análise sobre se os moradores de Michigan precisam dele, mas uma coisa é clara: o coração dos Grandes Lagos simplesmente não é lugar para um túnel de oleoduto”, disse Adam Rachenski, advogado do grupo Earthjustice, em um comunicado à imprensa.

Os engenheiros que analisaram o projeto do túnel já deram OK

Os engenheiros que analisaram o projeto do túnel já deram OK

Estamos confiantes no completo processo de licenciamento da Comissão de Serviços Públicos de Michigan”, disse a Enbridge em um comunicado. “Mover a Linha 5 para um túnel profundo sob o leito do lago no estreito torna o que sempre foi um gasoduto seguro ainda mais seguro, garantindo acesso e confiabilidade à energia e apoiando empregos e a economia em toda a região”, disse a empresa.

Bradley disse que é importante que o Canadá mantenha a pressão sobre os EUA e pediu a Tim Hodgson, ministro de energia e recursos naturais do Canadá, que visite Sarnia para discutir a Linha 5 e outras questões. “Eu costumava ouvir  que Trump era a favor de oleodutos, mas eu dizia que  era só  a favor de oleodutos americanos'”, disse Bradley.Isso ainda é uma preocupação, mas agora, pelo menos, temos apoio para seguir em frente e ignorar esses desafios.”

paulo linha 5Enquanto isso, aqui no Brasil, o presidente da Liderroll, Paulo Fernandes, disse que continua no aguardo da decisão e  que está mantendo contato com as empresas americanas que participam da concorrência para executar a obra. A tendência, acredita, é numa parceria para que elas usem a a tecnologia da Liderroll, apenas nos envolvendo para dar todo supervisão necessária. “Já temos tudo mapeado, desenhado, sabemos dos desafios de se construir o oleoduto com 3,5 km de declive e depois mais 3,5 km de aclive na linha de 36 polegadas, embora o túnel possa levar outras linhas, como temos aqui no Brasil, no túnel do Gastau, em São Paulo. Esperamos que tudo seja resolvido o mais rápido possível para que a Liderroll possa atuar.”

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