APÓS INVESTIR R$ 600 MILHÕES EM PESQUISA SÍSMICA EM TUPI, PETROBRÁS ESTUDA NOVOS DESENVOLVIMENTOS NO CAMPO
A Petrobrás investiu R$ 600 milhões em uma grande campanha sísmica no campo de Tupi e na área de Iracema, no pré-sal da Bacia de Santos. A aquisição de dados foi concluída em abril pela empresa Shearwater. Agora, com essas novas informações levantadas em mãos, a Petrobrás pretende estudar novas possibilidades de desenvolvimentos complementares no campo.
“Essa campanha de sísmica permitirá a identificação não só de óleo remanescente na área, mas também de novos alvos para projetos complementares. A expectativa é que os dados sísmicos forneçam imagens das áreas mais complexas da região”, disse o gerente executivo de Exploração da Petrobrás, Jonilton Pessoa. “Foi no campo de Tupi onde impulsionamos nossa jornada no pré-sal, quebrando uma série de paradigmas, desenvolvendo novas tecnologias e abrindo caminho para uma nova fronteira exploratória. Desde então, acumulamos feitos e essa campanha de sísmica foi um deles”, acrescentou.
Com duração de um ano, a pesquisa sísmica cobriu uma área de 3.164 km², equivalente a mais de duas vezes a cidade de São Paulo. Essa aquisição sísmica vai gerar em torno de 400 terabytes de dados (equivalente ao armazenamento de 2000 notebooks tradicionais), que serão utilizados para gerar a imagem das camadas de rocha. Para a campanha, a Petrobrás mobilizou quatro navios de sísmica, duas embarcações de apoio e três robôs offshore para operações remotas (ROV). Ao todo, aproximadamente 140 pessoas se envolveram nas operações de sísmica. O Consórcio de Tupi é formado pela Petrobrás (67,216%), Shell (23,024%), Petrogal (9,209%) e PPSA (0,551%).
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