APROVADA FASE 1 DO DESENVOLVIMENTO DO CAMPO DE BACALHAU, COM INVESTIMENTOS DE US$ 8,5 BILHÕES | Petronotícias




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APROVADA FASE 1 DO DESENVOLVIMENTO DO CAMPO DE BACALHAU, COM INVESTIMENTOS DE US$ 8,5 BILHÕES

symone-araujoUma importante notícia para o setor de óleo e gás, envolvendo um dos principais projetos do nosso pré-sal. A diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou hoje (18) a fase 1 do Plano de Desenvolvimento (PD) da jazida compartilhada dos campos de Bacalhau e Bacalhau Norte, na Bacia de Santos. A operadora da área, a norueguesa Equinor, prevê cerca de US$ 8,5 bilhões em investimentos nessa etapa do empreendimento, com expectativa de geração de 400 novos empregos e arrecadação de US$ 29 bilhões em participações governamentais.

Ao aprovar o plano de desenvolvimento, a ANP determinou que a produção do primeiro óleo da fase 1 do campo deve ocorrer até 1º de julho de 2024. O PD prevê diversas atividades para a parte sul da jazida, como a perfuração de 19 poços, além da instalação de FPSO próprio. O consórcio liderado pela Equinor decidiu pela reijenção do gás como estratégia de desenvolvimento, de forma a permitir a produção antecipada já na segunda metade de 2024.

A diretora da ANP, Symone Araújo, que foi relatora no processo de avaliação do PD dentro da agência, disse que a fase 2 de Bacalhau ainda encontra-se em fase preliminar, necessitando de estudos e avaliações adicionais.

A Equinor deverá encaminhar estudo prévio para desenvolvimento da fase 2 até 31 de dezembro de 2022, acompanhado do modelo de simulação mais atual disponível e da atualização das premissas técnicas e mercadológicas para um cenário de aproveitamento do gás. A seleção do conceito da fase 2 deverá ser apresentada em 31 de dezembro de 2024.

Considerando a importância da viabilização de um gasoduto para exportação desse gás natural em tempo hábil, para que não se postergue a previsão de primeiro óleo, num cenário de exportação de gás, a ANP deverá ser semestralmente sobre os avanços dos estudos técnicos, ambientais e mercadológicos a cerca das rotas possíveis para aproveitamento do gás natural e do líquido de gás natural”, explicou Araújo.

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