APROVADO ACORDO BILIONÁRIO ENTRE PETROBRÁS E INVESTIDORES ESTRANGEIROS
Parte do legado deixado pelo ex-presidente da Petrobrás Pedro Parente, o acordo bilionário entre a estatal e investidores estrangeiros foi aprovado. A petroleira informou nesta segunda-feira (25) que a Corte Federal de primeira instância em Nova Iorque aprovou de forma definitiva o acordo para encerrar a Class Action nos Estados Unidos.
A estatal diz, contudo, que essa decisão pode ser objeto de recurso à Corte de Apelações do Segundo Circuito, porém, a partir de agora, a Class Action está encerrada em primeira instância. Na época em que foi anunciado, o acordo de US$ 2,5 bilhões foi contestado, principalmente porque em ações que corriam no Brasil, a Petrobrás chegava a atuar como assistente de acusação em casos envolvendo a Lava-Jato. Já no exterior, a companhia preferiu propor esse acordo bilionário e pagar, antecipadamente, esta grande quantia de dinheiro.
A empresa, como já fez, anteriormente, disse que “o acordo não constitui admissão de culpa ou de prática de atos irregulares pela Petrobrás, reconhecida pelas autoridades brasileiras como vítima dos fatos revelados pela Operação Lava-Jato”.
Na época do anúncio do acordo, o Petronotícias entrevistou o advogado José Eduardo Junqueira Ferraz, que dirige o escritório Junqueira Ferraz, no Rio de Janeiro. Na opinião do especialista, esta é “uma postura esquizofrênica” por parte da Petrobrás, já que a empresa se diz inocente e, mesmo assim, prefere pagar os US$ 2,95 bilhões aos investidores estrangeiros. “É uma dualidade de posições que, no meu juízo, não tem nenhum traço lógico. A Petrobrás advoga no Brasil que é vítima de um grande esquema político, cujo objetivo era fraudá-la. Mas, no plano externo, ela assume uma culpabilidade em relação aos fatos, protegendo os investidores internacionais, em detrimento dos investidores nacionais, que tiveram perdas bastante robustas”.
É simplesmente assim a lógica do pagamento. Nenhuma! Tampouco a falsa assunção dicotômica de inocente/culpada pelo seus “diligentes” dirigentes presentes e pretéritos ou ambos, os do séquito. Vá entender tal dubiedade típica além da dos que parecem ter um único e precípuo objetivo. Privatizar a Petrobras a qualquer custo e ainda auferir os louros, os de auto-proclamados de querubins, os salvadores da empresa como já afirmado por Pullen Parente, num retrato típico do delírio exposto e de forte conteúdo epistêmico, como o apresentado no frontispício da obra Thelluris Theoria Sacra de Thomas Burnet, do século XVI, de suporte apenas fideísta,… Read more »