ARGENTINA DECIDE ESTENDER POR 20 ANOS A VIDA ÚTIL DE SEU PRIMEIRO REATOR NUCLEAR, O ATUCHA 1

atuchaA Argentina se prepara para reformar a Usina Atucha I, o primeiro reator nuclear da América do Sul, para que possa gerar energia por mais 20 anos. O Atucha 1 entrou em serviço em 1974 e sua licença de operação atual expira no final de 2024. A operadora a Nucleoeléctrica Argentina SA (NA-SA), desligará o reator em 2024 para um programa de reforma de US$ 463 milhões, com duração de dois anos. Tornou-se comum reatores de água pesada pressurizada, como o Atucha 1, passarem por reformas, que normalmente envolvem a substituição de tubos de pressão e canais de combustível, para permitir mais duas décadas de operação. A NA-SA disse que 2.000 empregos seriam criados à medida que modernizasse “todos os processos e sistemas da planta”.

O presidente da NA-SA, José Luis Antúnez, ao anunciar a assinatura de um acordo-quadro com a Autoridade Reguladora Nuclear da Argentina (ARN), disse que eraAtucha1-460(NASA)um marco fundamental porque estabelece os requisitos regulatórios  para a reforma e operação posterior. Se alguém tem dúvidas sobre a vida útil das usinas nucleares, a extensão da vida útil de Atucha I é um exemplo”. A empresa disse que o reator economizaria 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano em comparação com o restante do mix de eletricidade da Argentina quando voltar a funcionar em 2026.

O Atucha 1 foi projetado e construído pela KWU, que era uma joint venture da alemã Siemens e AEG. Com o tempo, a KWU foi totalmente detida pela Siemens, antes de ser vendida para o negócio de reatores da francesa Areva, que agora pertence à EDF e é comercializada como Framatome. No entanto, a Argentina agora possui uma cadeia de suprimentos própria e experiente para reatores de água pesada pressurizada, tendo concluído e colocado em operação o reator Atucha 2 semelhante em 2016.

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