ARMADORES TORCEM PARA A PETROBRÁS CUMPRIR PROMESSA E REGULARIZAR ABASTECIMENTO DE NAVIOS. COMÉRCIO INTERNACIONAL PODE VIRAR UM CAOS
A Normalização na oferta de combustível para navios, só durante o mês de setembro, e olhe lá. É só uma promessa. A falta do produto demonstra a falta de planejamento da companhia estatal, que põe a culpa no “aumento inesperado” do consumo na geração térmica teve impacto na oferta de combustível marítimo no país. A situação vem gerando transtornos para empresas de navegação de cabotagem, que dependem do combustível fornecido pela estatal. Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem critica a estatal brasileira e diz que há dificuldades para encontrar o combustível em portos no país desde o início do mês de agosto, mas só agora, depois da denúncia do jornal O Globo, a empresa admite suas falhas. A falta de combustível está produzindo filas de abastecimento de navios que importam exportam produtos brasileiros.
Os Armadores dizem que a situação piorou nos últimos dias. Se persistir, o cenário vai afetar ainda mais o transporte de cargas no país e as exportações. Como não sabe o que fazer, a imobilidade da estatal empurra a solução para o curso do mês de setembro. E seja o que Deus quiser.
Conhecido como IFO, o combustível para navios é uma mistura de dois derivados de petróleo: óleo combustível e óleo diesel. Segundo dados da ANP, a produção nacional de óleo combustível caiu 20% em 2016, atingindo o pior nível desde, pelo menos, 2000. Nos primeiros sete meses de 2017, registra alta de 2% com relação ao ano anterior. Nas últimas semanas, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) determinou a ligação de térmicas a óleo para ajudar a preservar água nos reservatórios das hidrelétricas no período seco nas bacias hidrográficas.
[…] Fonte: PetroNotícias. […]