ASSINATURA DE CONTRATO EPC PARA CONCLUSÃO DE ANGRA 3 FICARÁ PARA 2023, PREVÊ BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê, para o próximo ano, o lançamento do edital para contratação do EPCista que concluirá as obras de Angra 3. Além disso, a instituição financeira também estima que a assinatura do contrato com a empresa vencedora da concorrência também ficará para 2023.
No momento, o banco está trabalhando na modelagem final do negócio. Como noticiamos, o BNDES está realizando – em parceria com o Consórcio Angra Eurobras NES (AEN) – uma pesquisa de mercado preliminar com empresas do setor nuclear, com o objetivo de colher sugestões sobre os aspectos técnicos e contratuais relacionados ao processo licitatório e ao contrato EPC da usina.
O BNDES acredita que será possível fazer a modelagem final do edital, do contrato e de outros documentos até o final do segundo semestre deste ano. Outra meta é conseguir, ainda em 2022, as aprovações necessárias da Eletronuclear, da Eletrobrás, do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Vale sempre fazer uma distinção sobre o processo de retomada das obras de Angra 3. Nesse primeiro momento, o BNDES e a Eletronuclear estão contando com o apoio do Consórcio AEN, liderado pela Tractebel, para fazer a estruturação do projeto de retomada e de conclusão das obras de Angra 3.
Em uma segunda linha frente posterior, a Eletronuclear ainda irá contratar a empresa EPCista que irá empreender a obra global da unidade, isto é, o empreendimento como um todo. O contrato que será concedido ao EPCista será baseado na estruturação final desenhada BNDES, mencionada anteriormente.
Há ainda um terceiro processo destinado à contratação dos serviços de obras civis e de parte da montagem eletromecânica, dentro do chamado “Plano de Aceleração do Caminho Crítico” da usina. Nesse caso, a ideia é adiantar os trabalhos em algumas partes de Angra 3. Aqui, já temos um consórcio escolhido para tocar essas obras, que é formado pelas empresas Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz.
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