ASSOCIAÇÃO PREVÊ QUE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO BRASIL DEVE CRESCER 25% NESTE ANO
A geração distribuída deve crescer 25% no Brasil em 2025, segundo uma nova projeção da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A estimativa considera o aumento da demanda por fontes renováveis e o interesse dos consumidores em reduzir a dependência das distribuidoras. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mostram que mais de 55 mil usinas fotovoltaicas foram instaladas apenas em março. No acumulado de 2025, o número de novas unidades de micro e minigeração distribuída chegou a 193.423.
O Brasil já bateu a marca de 38 gigawatts (GW) de potência instalada em geração distribuída (GD), consolidando-se como um dos principais mercados globais para essa modalidade. Para a ABGD, o crescimento está ligado à busca por maior autonomia energética e vantagens econômicas.
“A geração distribuída tem papel estratégico na diversificação da matriz energética, com impactos ambientais e sociais relevantes. Sem emissão de gases poluentes, contribui para a redução da pegada de carbono, enquanto no campo econômico, estimula a criação de empregos qualificados e o avanço tecnológico do setor. No aspecto social, amplia o acesso à energia em regiões remotas, promovendo maior segurança no fornecimento elétrico”, afirma o presidente da ABGD, Carlos Evangelista.
A energia solar fotovoltaica continua liderando a geração distribuída no país, com 37,68 GW de potência instalada. Outras fontes, como biogás, energia eólica e bagaço de cana, seguem em crescimento, embora ainda com menor participação. Evangelista destaca que “o avanço da GD reforça a tendência de um sistema elétrico mais descentralizado e sustentável no Brasil. A modalidade se consolida como um pilar fundamental da segurança energética e da transição para um modelo mais eficiente e competitivo.”
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