ASSOCIAÇÕES DA INDÚSTRIA PRESSIONAM CONTRA AUMENTO DA ALÍQUOTA DE IMPORTAÇÃO DE AÇO E DEBATEM RISCOS DA MEDIDA
Algumas das novas medidas de arrecadação anunciadas pelo governo federal vêm enfrentando forte resistência da indústria nacional. É o caso da elevação da alíquota de importação do aço, proposta que pode atingir as contas de diversos segmentos produtivos e que recebe forte oposição da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em reunião realizada com entidades industriais nesta quarta-feira (25), executivos da associação alertaram para os riscos de elevação de preços e agravamento da crise que podem se concretizar com a alteração das tarifas.
A preocupação do mercado é de que, com o aumento na tarifa do aço importado, os setores que utilizam a commoditie em sua fabricação apresentem uma grande elevação no preço de seus produtos. O custo final de diversas máquinas subiria, agravando o atual cenário de dificuldades na indústria brasileira.
O encontro aconteceu na sede da Abimaq, em São Paulo, e contou com a presença de representantes de outras nove entidades do mercado. São elas a ABINEE, ABIFER, SIMEFRE, ELETROS, ABIPEÇAS, ABFA, CBIC, ABCEM e SICETEL. As associações buscam pressionar o governo a não adotar a mudança tarifária.
“Se o preço do importado sobe, o valor do similar nacional também vai acompanhar esse movimento”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Abimaq, Carlos Pastoriza (foto). Segundo ele, o momento não permite o repasse de tarifas e a medida pode desestimular a indústria de transformação no país.
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