ATAQUE TERRORISTA DE JIHADISTAS EM MOÇAMBIQUE PÕE OBRAS DO TERMINAL DE GÁS DA TOTAL EM ALERTA MÁXIMO

Moçambique e a força de trabalho da Total estão em alerta na região próxima a construção do Projeto de Gás perto da cidade de Monjane. As forças moçambicanas entraram em confronto com jihadistas desde que o Estado Islâmico começou a assumir responsabilidade por ações violentas contra a população local, colocando em risco os investimentos da companhia de petróleo da França.  O ataque começou nas primeiras horas da madrugada,  cerca de 5 quilômetros do perímetro do projeto de US$ 20 bilhões da Total.  O empreendimento é o maior investimento privado do continente africano, na Baía de Rozuma. A Total acompanha de perto a situação e mantém contato estreito com o governo na região.

A luta se intensificou e  aumentou  os temores dos habitantes locais, que chamam o grupo de terroristas jihadistas de al-Shabaab, que estariam ligados  ao  grupo terrorista da somália.  Não se sabe se o grupo tem como alvo o projeto de gás natural liquefeito (GNL), por isso a grande preocupação da empresa francesa que aposta na exploração de uma jazida de gás gigante na região. Na semana passada, os terroristas atacaram na cidade de Mute,  cerca de 21 quilômetros ao sul do projeto, mas foram repelidos pelas forças de Moçambique.  Foi o segundo ataque à cidade da província de Cabo Delgado neste mês., informou a empresa em resposta a perguntas por e-mail. O presidente Filipe Nyusi tem enfrentado críticas por recusar ajuda externa. Líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral devem se reunir em janeiro para chegar a um acordo sobre um plano para evitar que o conflito se espalhe além das fronteiras de Moçambique.