ATÉ AMANHÃ O BRASIL SABERÁ QUAL SERÁ A DECISÃO DO GOVERNO LULA SOBRE A TAXAÇÃO DOS 50%. EMPRESÁRIOS QUEREM NEGOCIAÇÃO
Não há outra explicação lógica a não ser o desejo deliberado do governo Lula mergulhar o país numa crise de dimensões cubanas e venezuelanas, atingir as metas do Foro de São Paulo, vitimizar-se e colocar a culpa no presidente norte-americano Donald Trump e o ex-presidente Bolsonaro, abrindo espaço para a ampliação da influência da ditadura chinesa no país. A carta do presidente americano Donald Trump enviada na quarta-feira (9) ao governo Lula, incluindo críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), não deixa dúvidas sobre o caráter político e não econômico da decisão de taxar o Brasil em 50%. A carta tem destinatário conhecido: o Supremo Tribunal Federal, diretamente. Indiretamente, o governo Lula. Os dois serão responsáveis pelo que há de vir, se nenhuma ação de acordo for tomada até o dia 1º de agosto.
Os comportamentos absurdos que Lula ainda insiste em repetir para ofender e desafiar os Estados Unidos, aceleram as metas defendidas pelo Foro de São Paulo, sub a liderança de Lula e José Dirceu, em tornar um Brasil inteiro semelhante ao que acontece hoje com as populações de Cuba, Nicarágua e Venezuela na América Latina. No domingo pela manhã, no Palácio da Alvorada, a provocação foi sarcástica e juvenil, quando o presidente brasileiro ficou ao lado de um pé de jabuticaba dizendo que iria oferecer a fruta para o presidente Trump não ficar mau humorado.
De manhã, a provocação boba, a noite, uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada com alguns ministros do governo. Neste encontro teria sido dado os últimos ajustes da regulamentação da reciprocidade às tarifas impostas pelos Estados Unidos. A expectativa é que o decreto com as medidas brasileiras seja publicado até amanhã (15). O ministro e vice-presidente Geraldo Alckmin, adiantou que na avaliação do Planalto é que “alguns adendos” além da aplicação direta de novas alíquotas podem ser incluídos no decreto. Os detalhes, no entanto, são mantidos sob sigilo para evitar reações antecipadas de empresas ou países atingidos. Tudo isso, já sabendo que Trump imporá as mesmas tarifas somadas as de 50% e mais 25% para o aço e o alumínio.

Administração das estatais: o exemplo que Lula vai oferecer aos empresários para procurar novos mercados. Os Correios sofrem prejuízos bilionários
O presidente Lula agora quer o apoio dos empresários das áreas mais atingidas. E volta a usar suas falácias para buscar esse suporte dos empresários que irão ser profundamente prejudicados com a decisão da taxação em suas exportações. Em sã consciência, todos sabem que Nenhuma empresa suportará isso. Mas Lula pede que esses empresários se coloquem ao lado dele sob a promessa de ajudar a vender os produtos de suas empresas para outros países. É o famoso abraço dos afogados. Quem pode acreditar nisso? Primeiro quer taxá-los. Agora quer solidariedade. Basta lembrar que mais de 95% das empresas estatais, estão dando prejuízos altíssimos e calote em fornecedores depois do início do governo Lula. É exatamente este mesmo conceito, a mesma política que vai orientar os empresários brasileiros a deixar de vender para os Estados Unidos e sair procurando outros compradores?

Discurso no foro de São Paulo, dizendo-se sem vergonha de ser comunistas e combatendo famílias e patriotismo
Para acelerar este processo, o governo iniciou uma guerra de classes nas redes sociais contratando influencers e usando dinheiro estatal para essa finalidade. E agora quer mostrar como verdadeira uma face sempre negada pela esquerda, pelo PT e por Lula: segurar a bandeira do nacionalismo. O próprio Lula está usando no seu canal do X um anúncio criado para mostrar isso. Quem pode dar crédito a esta atitude? quem pode acreditar nele? Ainda ecoa um de seus pensamentos revelados num encontro do Foro de São Paulo no Brasil: “Aqui, no Brasil, enfrentamos o discurso do costume, da família e do patriotismo. Ou seja, enfrentamos o discurso que a gente aprendeu a historicamente combater.”

O presidente Macron que, ao lado de Lula, são os dois únicos presidentes no mundo que prometem retaliação ao invés de ponderação e negociação
Com o velho discurso sobre soberania, a estratégia do governo insiste em dizer que o Brasil é um país soberano e independente, que respeita suas leis e que não baixa a cabeça para outros países. E ser contra nossa soberania é ser contra o Brasil. Um comportamento diferente de todos os países que foram taxados no mundo, com exceção apenas da França, que Macron prometeu retaliar. Será? Todos os outros, inclusive a China, a Rússia e a Índia, estão negociando. Os empresários brasileiros, diferente do governo, estão apavorados com a posição americana, porque percebem a seriedade das medidas e querem que o governo busque ajuda no setor privado para costurar um consenso diplomático e que tenha cuidado para não escalar a polarização política. Lula disse que criaria um comitê composto por empresários para acompanhar a questão tarifária entre os dois países, e que as medidas diplomáticas seriam tomadas. Mas os empresários identificam que Lula se isolou e tem feito pouco contato com o empresariado, diferentemente do diálogo que costumava promover em seus dois mandatos anteriores.
Na verdade, o governo brasileiro não tem nem um interlocutor no governo americano. Na posse, Lula parabenizou a Trump, que ignorou a mensagem. O Secretário de Estado Marco Rubio, não atende ao Ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira. Celso Amorim não é reconhecido como nada pelos diplomatas americanos. Os presidentes das associações, federações e confederações da classe empresarial querem que o governo tenha ponderação e avalie bem os próximos movimentos. Esperam uma atitude de negociação e não de confrontação. Só assim, o Brasil poderá se livrar de um momento sombrio em sua economia. Os primeiros sinais já foram dados e sentidos na indústria de pescados. Os importadores americanos cancelaram todas as importações encomendadas ao Brasil. O transporte de pescados demora até 25 dias, portanto só depois do dia 1º de agosto. Como até agora há confronto e desejo de retaliação do governo brasileiro, ninguém sabe com que preço chegaria aos Estados Unidos. Até agora, 60 contêineres carregados de pescados, camarões, tilápias, lagostas, estão parados em portos brasileiros, com os seus proprietários já pagando a conta.
Horrorizada com o viés político do autor desta matéria… Inclusive já faz tempo que percebo a pegada do autor e suas opiniões políticas acima das informações de Óleo e Gás, que entendo ser o real direcionamento desta página. Já havia desistido de me informar por aqui, depois de mais esta, tô fora.
Vai para Cuba que a parou e para de encher o saco. Acorda. Brasil está tomando a estrada errada. Ponto de decisão sem volta nas próximas décadas.
Concordo plenamente, site se tornou uma plataforma politica, informações relevantes do Óleo e Gás foram trocadas por discursos políticos tendenciosos. Necessário identificar um outro canal para obtenção de informações, sugiro trocar o nome do site para POLITINOTICIAS.