ATRASO NO TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS PARA O COMPERJ CAUSARÁ PREJUÍZO DE R$ 1,7 BILHÃO À PETROBRÁS
Em relatório que analisou os gastos da Petrobrás na compra e no transporte de equipamentos pesados para a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ), o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que a estatal terá um prejuízo de R$ 1,7 bilhão. O documento ainda vai ser votado pelo plenário do órgão.
De acordo com o relatório, as máquinas que a Petrobrás ficou encarregada de transportar até a refinaria não foram levadas à unidade devido a atrasos na liberação de licenças e desapropriações para o sistema de transporte e estão armazenadas no porto ou em outros locais da cidade até hoje. Até o ano passado, esses atrasos já haviam garantido à estatal um prejuízo de R$ 20 milhões. Esse valor será ainda maior porque a implantação do sistema de transporte, que incluem novas estradas e uma hidrovia, custará R$ 207 milhões a mais que o previsto. Além disso, devido aos atrasos, o custo total das obras, estimado inicialmente em R$ 5,5 bilhões, será elevado em mais R$ 1,5 bilhão.
Cinco reatores italianos que a Petrobrás havia comprado para o Comperj chegaram ao Brasil agosto de 2011, mas continuam no Porto do Rio, pagando taxas diárias de armazenamento. Cada um deles pesa entre 1.000 e 1.200 toneladas. Um mês após a chegada do primeiro reator, que será usado para produzir diesel com baixo teor de enxofre, a Petrobrás anunciou que a solução para o transporte dos equipamentos ficaria pronta em seis meses. O plano da estatal era levá-los por meio de uma balsa, através do rio Guaxindiba, mas a licença ambiental não foi concedida.
O Comperj foi anunciado em 2006 com previsão de estar operando em 2010 e obra estimada em US$ 8,4 bilhões. A estimativa mais recente é que o complexo só comece a operar em 2016. Além dos equipamentos encalhados, o atraso em mais de um ano na previsão de entrada em operação da refinaria foi causado pelas greves recorrentes e a mudança estratégica de matéria-prima a ser utilizada pela planta, que passou do óleo pesado de Campos para o gás natural do pré-sal.
Exemplo como esse, demonstra a falta de capacidade apresentada no Gerenciamento daquela Gigantesca Obra. Em relação ao COMPERJ, a ampliação requerida pela alteração do projeto em sua ampliação por mais trens de refino, deve ser acompanhado da necessidade de correção de curso de importantes fundamentos, como o da política de “Conteúdo Nacional” – programas do Governo Federal, que não está sendo conduzidos com eficiência nesse mega empreendimentos, alem da inoperância no aproveitamento dos incentivos tributários concedido pelo Estado do Rio de Janeiro que viabilizou aquela imensa obra. A Presidente Graça Foster e o Diretor Figueiredo devem certificar in loco, junto… Read more »