AUMENTO DO NÚMERO DE LINHAS DE CRÉDITO FAZ GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR DAR UM SALTO NO BRASIL
A Absolar está identificando um crescimento da oferta de linhas financiamento para a geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil. E isso em todas as áreas. Seja para o para o uso desta tecnologia em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais ou mesmo em prédios públicos de todas as regiões do País. Segundo mapeamento realizado pela associação em parceria com a Clean Energy Latin America (CELA), o Brasil conta atualmente com cerca de 70 linhas de financiamento para projetos de geração distribuída solar fotovoltaica. Dentre as diversas instituições financeiras, destacam-se bancos públicos, como o Banco da Amazônia (BASA), o Banco do Brasil (BB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Nordeste (BNB), bem como instituições privadas como Bradesco, BV Financeira, Santander e SICOOB, que já possuem linhas específicas para o setor.
Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, a ampliação da oferta de crédito e a crescente atratividade da geração distribuída solar fotovoltaica são fundamentais para democratizar o acesso à tecnologia aos consumidores públicos e privados: “Com a geração distribuída solar fotovoltaica, os brasileiros ganham mais liberdade, poder de escolha e controle na gestão da sua demanda e conta de energia elétrica. Com linhas de financiamento favoráveis, mesmo quem não tem recursos próprios disponíveis pode se tornar um gerador de energia renovável na sua casa ou empresa. O investimento em um sistema fotovoltaico é recuperado em poucos anos e a vida útil do sistema é de mais de 25 anos”.
Camila Ramos, diretora-geral da consultoria CELA e coordenadora do trabalho de mapeamento das linhas de crédito, lembra que a disponibilidade e a competitividade das linhas de financiamento para energia solar fotovoltaica no Brasil aumentaram significativamente em 2018: “Esta tendência é global e deve continuar ao longo dos próximos anos”.
O Brasil atingiu, em janeiro de 2019, a marca histórica de 500 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.Para este ano, a ABSOLAR projeta um crescimento do mercado de geração distribuída solar fotovoltaica de mais de 97% frente ao total adicionado em 2018, com a entrada em operação de 628,5 MW, totalizando 1.130,4 MW acumulados até o final do período. Com este avanço, a participação do segmento no mercado solar fotovoltaico brasileiro subirá de 21,9% até 2018 para 34,2% até o final de 2019, demonstrando a relevância cada vez maior deste segmento no setor. A previsão neste ano é de uma movimentação financeira de mais de R$ 3 bilhões ao redor do País.

publicada em 3 de março de 2019 às 9:00 





Captar energia fotovoltaica nas residências de quaisquer matizes parece ser melhor opção que nas fazendas solares, que teriam de ser novas e, até elas, seria necessário a construção de novas linhas de distribuição de maior capacidade, além dos custos de armazenamento com todos os ônus decorrentes da atividade, inclusive os ambientais. A idéia de usar e vender o excedente para a companhia concessionária também é boa para os consumidores, que podem até ser superavitários em energia vis-à-vis a própria capacidade de produção autóctone. O problema reside nos custos. Todos que pesquisei praticamente têm fluxo de caixa negativo para uso residencial,… Leia mais »
Oportuno seu comentário. Ontem mesmo soube que um Shopping já em construção no bairro da Freguesia (Rio de Janeiro) venderá o excedente (sim, porque não gastará um centavo) para pagar parte da conta de energia de outro Shopping da rede, o Barra Shopping…
Ou seja, nestes casos de grande investimento já vale a pena.
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