AZEVEDO & TRAVASSOS PREPARA CAMPANHA EM CAMPOS NO RIO GRANDE DO NORTE E MIRA EM NOVAS AQUISIÇÕES AINDA EM 2024 | Petronotícias




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AZEVEDO & TRAVASSOS PREPARA CAMPANHA EM CAMPOS NO RIO GRANDE DO NORTE E MIRA EM NOVAS AQUISIÇÕES AINDA EM 2024

Institucional_143A Azevedo & Travassos agitou o noticiário do setor de óleo e gás ao anunciar recentemente a compra das ações da Phoenix no Polo Periquito, na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O movimento sacramentou o retorno definitivo da companhia ao segmento de exploração e produção (E&P). Como é de conhecimento do mercado, a Azevedo & Travassos produziu óleo e gás no Nordeste desde 1980 até 2000, quando interrompeu sua atuação nesse ramo. Mais de duas décadas depois, em junho do ano passado, a companhia anunciou seu retorno ao setor. Agora, com o primeiro ativo em mãos, a Azevedo & Travassos prepara os seus próximos passos para começar a operação do Polo Periquito. É o que afirma o presidente da companhia, Ivan de Carvalho, nosso entrevistado desta quinta-feira (23). “O Polo Periquito apresenta uma reserva interessante de petróleo, que ainda não foi totalmente desenvolvida. Por isso, é preciso fazer o reprocessamento das linhas sísmicas existentes, além de avançar para a perfuração de poços de extensão e de desenvolvimento”, disse. “Estamos preparando a empresa para iniciar uma campanha de perfuração e workover para reativar os poços inativos. Neste momento, estamos definindo os detalhes desse plano de trabalho”, complementou. O executivo explicou que a companhia ainda aguarda a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para concluir a aquisição do polo e espera que esse aval seja concedido ainda neste ano. Além disso, Carvalho disse que a empresa está em negociações para fechar eventuais novas aquisições ainda em 2024. O presidente da Azevedo & Travassos também não descartou a possibilidade de participar, no futuro, de ciclos da Oferta Permanente da ANP. Por fim, ele declarou que a meta de curto prazo do grupo é alcançar uma produção entre 500 a 1.000 barris de óleo equivalente por dia. “Pretendemos alcançar esse crescimento de forma orgânica, por meio da compra de ativos e trabalhando ativamente nos campos já adquiridos”, finalizou.

Poderia relembrar aos nossos leitores como foi a decisão de retornar ao segmento de exploração e produção?

onshoreO retorno da Azevedo & Travassos ao segmento de exploração e produção foi uma decisão estratégica do Conselho de Administração. Com a sólida experiência da empresa, que foi a primeira companhia brasileira de capital privado a produzir petróleo, na década de 80, e contando com uma equipe bem qualificada, o conselho considerou o momento adequado para voltar ao segmento.

Foi realizada uma análise de mercado que identificou dois fenômenos significativos. Primeiramente, muitos pequenos produtores enfrentavam dificuldades, seja pela falta de recursos financeiros, tecnológicos ou de infraestrutura. Em segundo lugar, as empresas brasileiras de médio porte, que já se consolidaram no mercado, começaram a buscar reservas e produções maiores, procurando alavancar seus ativos principais – o que as levou a considerar a venda de ativos menores.

Assim, foi estabelecida a estratégia de estudar esse mercado, culminando na criação, em 2023, da subsidiária Azevedo e Travassos Petróleo). Essa decisão foi embasada na experiência da Azevedo & Travassos no mercado de exploração e produção, bem como na sua expertise na prestação de serviços de perfuração de poços e construção de instalações de produção. A Azevedo & Travassos sempre manteve uma forte conexão com o setor de petróleo, o que justifica esse retorno estratégico.

Gostaria também que falasse um pouco sobre como a empresa chegou à escolha do Polo Periquito como o primeiro ativo nesse retorno da empresa ao setor de E&P.

Nós iniciamos o processo de seleção considerando várias oportunidades disponíveis. Começamos com uma lista de sete ativos que nossa equipe analisou cuidadosamente. Alguns foram descartados ao longo do caminho, enquanto outros não tiveram sucesso na negociação comercial.

No caso do Polo Periquito, conseguimos avançar positivamente na parte comercial. Optamos por esse ativo porque ele se alinhava com as características que buscávamos. Especificamente, estávamos interessados em campos que não são maduros, mas sim parcialmente desenvolvidos.

O Polo Periquito apresenta uma reserva interessante de petróleo, que ainda não foi totalmente desenvolvida. Por isso, é preciso fazer o reprocessamento das linhas sísmicas existentes, além de avançar para a perfuração de poços de extensão e de desenvolvimento. Além disso, há uma necessidade de realizar a intervenção em alguns poços que estão atualmente paralisados, bem como otimizar as instalações existentes. Todas essas características se alinharam com nossa estratégia e foram determinantes na escolha desse ativo.

Quais serão as próximas atividades da Azevedo & Travassos no Polo Periquito?

003_editAtualmente, estamos no processo legal de cessão. A Phoenix, que é a operadora atual do polo, está transferindo os ativos para a Azevedo & Travassos Petróleo e isso requer a aprovação da ANP. Enquanto aguardamos essa etapa, não estamos parados. Estamos conduzindo uma avaliação documental completa dos ativos, identificando o que é necessário para regularização e o que pode ser feito para otimizar o desempenho, além de elaborar um plano de trabalho para aumentar a produção.

Já identificamos um potencial significativo para a produção de gás natural no local, e o mercado regional apresenta uma demanda favorável para sua comercialização. Adicionalmente, encontramos diversos prospectos promissores para acelerar a produção de óleo. Estamos preparando a empresa para iniciar uma campanha de perfuração e workover para reativar os poços inativos. Neste momento, estamos definindo os detalhes desse plano de trabalho.

Em sua avaliação, quanto tempo ainda deve demorar até a aprovação da ANP?

Geralmente, esse tipo de trâmite dentro da ANP leva de quatro a seis meses. Portanto, nossa expectativa é que tudo seja concluído ainda neste ano.

Poderia falar também sobre como estão as possíveis negociações para aquisições de novos ativos?

A Azevedo & Travassos realizou uma seleção de diversas oportunidades. Alguns desses ativos estão atualmente em fase de negociação, enquanto outros já foram descartados, como já foi divulgado ao mercado. Neste momento, estamos engajados em negociações com algumas empresas. Embora ainda não seja possível prever o desfecho dessas negociações, estamos ativamente buscando expandir nossa presença nesse segmento. Temos planos de realizar novas aquisições ainda este ano, contudo, isso dependerá de um entendimento comercial.

A empresa também tem a perspectiva de participar de leilões da ANP?

semofertaSim. Temos uma equipe dedicada exclusivamente a analisar essas oportunidades. Neste momento inicial, nosso foco não está em projetos exploratórios “puros”. Hoje, estamos direcionando nossa atenção para projetos de produção que estejam parados ou com produção limitada, mas que apresentem um upside exploratório.

Dentro desse universo, existem diversas oportunidades que estão com a ANP e que poderiam ser reivindicadas dentro da Oferta Permanente. No entanto, ainda não selecionamos nenhum projeto específico. Estamos conduzindo estudos e planejamos participar da Oferta Permanente, mas ainda não definimos nenhum target

Por fim, quais são as perspectivas da Azevedo & Travassos nesse retorno ao setor de exploração e produção?

Nossa meta é estabelecer uma produção relativamente significativa em um curto período de tempo. No entanto, como mencionado anteriormente, isso vai depender da agilidade das autorizações regulatórias necessárias. Devido a isso, é difícil estabelecer prazos e números exatos. No entanto, nossa meta de curto prazo é alcançar uma produção entre 500 a 1.000 barris de óleo equivalente por dia. Pretendemos alcançar esse crescimento de forma orgânica, por meio da compra de ativos e trabalhando ativamente nos campos já adquiridos. E é sempre importante ressaltar que essa é uma meta de curto prazo.

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Gildisson dos Santos Bernardo
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Gildisson dos Santos Bernardo

Sou técnico de elétrica de manutenção de campo.

Ivan
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Ivan

Podia pagar os funcionários e ex funcionários que fizeram acordo

Loise
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Loise

Porque? Não estão pagando?

Sérgio Luiz
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Sérgio Luiz

Fiz parte do quadro de funcionário por cinco anos, na cidade de Areia Branca-RN.

Loise
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Loise

Eles não estão pagando os funcionários?

Marcio
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Marcio

Uma empresa que não tem o mínimo de respeito com seus funcionários, que ao final de seus contratos esmolam seus direitos trabalhistas ficando a empresa a cada dia mais rica e o trabalhador que se vire.

Sales
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Sales

Um gato safado desse devendo todo mundo na Obra do Aeroporto de Juazeiro do Norte meio mundo de pai de família sem a as suas dúvidas rescisões deveria ter vergonha e quitar todos fica postando obras milionárias e não paga a ninguém

Trabalhador
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Trabalhador

Empresa que não paga os direitos trabalhistas dos seus funcionários e segue na mídia como se fosse um exemplo de empresa.Para começar ser exemplo tem que ser onesta com os fazem parte sua trajetória,com os que dão a vida para levantar a empresa,oque esperar de uma presa como essa?vocês da mídia deveriam investigar mais antes de dar espaço na mídia para uma empresa dessa!