AZEVEDO & TRAVASSOS QUER COMPRAR A HEFTOS, EMPRESA DO GRUPO UTC FOCADA EM O&G
De olho em expandir sua presença no mercado de óleo e gás, a construtora Azevedo & Travessos (A&T) apresentou uma proposta para adquirir a empresa Heftos, pertencente ao grupo UTC Participações. A ideia por de trás da transação é dar mais escala à A&T nos segmentos de petróleo e energia, ampliando sua competitividade em atividades de construção, manutenção e até mesmo descomissionamento de plataformas.
A Azevedo & Travessos apresentou uma carta proposta no início desta semana, após negociações diretas mantidas com o grupo UTC. O documento foi assinado por ambas as partes e visa estabelecer bases contratuais para que a A&T possa “aprofundar e finalizar a auditoria jurídica, operacional e financeira que ofereça conforto para a propositura e conclusão das operações propostas”. De acordo com a proposta, a Azevedo & Travessos pretende comprar 100% das ações da Heftos Óleo e Gás Construções e também os ativos operacionais da empresa.
“A união da A&T com a Heftos, caso venha a ser concretizada, permitirá uma troca de experiências de planejamento, métodos construtivos e gestão de negócios acompanhada de sinergia e ganhos de escala, resultando em um aumento de sua competitividade comercial e relevância no mercado de construção e manutenção de instalações industriais, petróleo e energia e também na área de descomissionamento de unidades de produção de campos maduros”, afirmou a construtora.
A Heftos é especializada em serviços para o setor de óleo e gás tanto no onshore quanto no offshore. A empresa também executa ampliações, reformas e manutenções. A companhia dispõe de uma base de apoio operacional em Macaé (RJ) e atualmente está executando contratos para adequação de refinarias e manutenção de plataformas offshore.
A UTC Participações, como se sabe, está em processo de recuperação judicial. O acordo para a compra da Heftos prevê ainda que a A&T irá estruturar um financiamento de R$ 35 milhões para que a UTC quite determinadas obrigações de seu processo de recuperação, tendo como garantia alienação fiduciária de ativos que, a critério da A&T, sejam suficientes para cobrir o financiamento.
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