BAKER HUGHES FECHA CONTRATO PARA FORNECER EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO PARA O FPSO DA EQUINOR NO BLOCO BM-C-33

A Baker Hughes anunciou hoje (5) que conquistou um novo e significativo contrato no mercado brasileiro. A empresa fechou um acordo com a japonesa Modec para fornecer equipamentos de tecnologia de gás para o navio-plataforma (FPSO) que será instalado no bloco BM-C-33, no pré-sal da Bacia de Campos. O pedido abrange a entrega de equipamentos de turbomáquinas – incluindo geradores de turbina a gás e tecnologia de gerador de turbina a vapor – para uma solução de geração de energia de ciclo combinado a ser instalada no FPSO BM-C-33 para reduzir a pegada de carbono do projeto.

“Este pedido é uma prova de nosso histórico estabelecido quando se trata de tecnologia para embarcações FPSO. Também fortalece nosso relacionamento com a Modec e é um marco muito importante em nossa colaboração com a Equinor e seus parceiros”, disse o vice-presidente executivo de Tecnologia Industrial e Energética da Baker Hughes, Ganesh Ramaswamy. “Estamos honrados que nossas soluções comprovadas contribuirão para reduzir a pegada de carbono do projeto, alinhando-se com a missão da Baker Hughes de levar a energia adiante, tornando-a mais sustentável e segura”, acrescentou.

Segundo a Baker Hughes, os ciclos combinados são uma tendência importante na indústria offshore de petróleo e gás, pois permitem a redução das emissões globais de carbono do FPSO. Neste projeto, a empresa espera alcançar uma redução de mais de 20% nas emissões de carbono em relação a FPSOs de ciclo aberto semelhantes com a mesma demanda de energia. Este é o segundo projeto de FPSO de geração de energia de ciclo combinado desenvolvido pela Baker Hughes para Modec e Equinor em águas profundas brasileiras – o primeiro acordo do tipo entre as companhias aconteceu em 2020, destinado ao FPSO de Bacalhau.

Para o projeto BM-C-33, a Equinor e seus parceiros esperam que o FPSO seja capaz de atingir uma meta de intensidade de carbono inferior a 6 kg por barril de óleo equivalente durante a vida útil do campo, enquanto a média global da indústria é de 16 kg de CO2 por barril. A Equinor é a operadora (40%) do bloco BM-C-33, em parceria com Repsol Sinopec Brasil (35%) e Petrobrás (30%). A Modec é a empresa responsável pelos serviços de engenharia, aquisição, construção e instalação do FPSO que irá operar na área. O início da produção está previsto para 2028.