BANCADA AMAZONENSE QUER QUE A ANP LIBERE 23 ÁREAS PARA EXPLORAÇÃO DE GÁS NATURAL NO AMAZONAS
A bancada do Amazonas está se mobilizando para pressionar a Agência Nacional do Petróleo e Biocombustível (ANP) para incluir 23 campos com potencial de produção de gás natural no Amazonas, no novo edital de licitação. Alguns desses reservatórios de óleo e gás estão na Bacia do Solimões e também no campo do Azulão, localizado no município de Autazes, onde foram identificados novos poços de gás natural. A expectativa é que a exploração desses campos atraia para o Amazonas cerca de R$ 270 milhões, além de arrecadação de impostos e de outros benefícios para a região. O pedido da bancada já está na mesa do diretor geral da ANP, Décio Oddone.
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), responsável pelo licenciamento ambiental, informou a Agencia Nacional do Petróleo que esses blocos não estão localizados em terras indígenas e nem em área de conservação ambiental. O Ministério Público Federal do Amazonas, sabe-se lá com base em que preceitos, é contrário à indicação desses campos “por questões ambientais.” Desde o início de outubro deste ano a Eveva está no processo de instalação de equipamentos para perfuração e exploração do gás natural em uma área entre os municípios de Silves e Itapiranga, no campo de gás natural Azulão. O campo de gás Azulão era uma promessa de produção de gás natural desde maio de 2004. Quase 15 anos depois, a atividade se tornará viável economicamente, com previsão para início de produção em junho de 2021. O início das atividades no campo de Azulão vai representar a primeira produção de gás na bacia do Amazonas, em uma área de 620.000 km² onde ainda não se produziu petróleo ou gás.
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