BARRA DO FURADO RECEBE INVESTIMENTOS PARA APOIO À PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NA BACIA DE CAMPOS

O Complexo Logístico Barra do Furado recebe investimentos para a construção do polo naval e industrial de apoio à produção de petróleo no mar. A BR Offshore Investimentos está implantando na região o Terminal de Serviços e Logística Barra do Furado projetado para atrair até 10 embarcações de apoio marítimo, atendendo a demanda por serviços de logística e de apoio marítimo para as unidades de perfuração e exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos. Além disso, construirá o Estaleiro Barra do Furado, especializado em manutenção e reparos navais de embarcações de apoio marítimo que contará com o maior shiplift no Brasil, com a capacidade de içamento de embarcações com até 5,5 toneladas podendo docar até 4 embarcações, em seco, na primeira fase.

O empreendimento, localizado na divisa dos municípios de Quissamã e Campos, já teve suas obras iniciadas prevendo a geração de 10 mil empregos e contará com três estaleiros, um terminal de combustíveis e base para apoio às plataformas de petróleo e um moderno terminal pesqueiro.  O Complexo que recebe apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do Governo Federal, para a instalação de empresas do setor de Óleo e Gás, já recebeu a licença de instalação que autoriza as obras de dragagem no Canal das Flechas e o início simultâneo da construção do complexo portuário, que terá capital estrangeiro, com grupos de empresas brasileiras, coreanas e norte-americanas.

A estrutura do sistema está sendo formada com o investimento de R$ 175 milhões vindo apenas dos recursos públicos do consórcio intermunicipal formado pelos municípios de Campos e Quissamã. Além disso, o governo federal investe R$ 50 milhões utilizados para boa parte da dragagem do Canal das Flechas, que já é ladeado por áreas reservadas pelos estaleiros Eisa e STX. Já o governo estadual contribuirá com R$ 20 milhões, para extensão do mole sul.

O empreendimento que, em comparação a Macaé, fica 50 quilômetros mais próximo dos principais blocos de produção de petróleo na Bacia de Campos, está sendo construído pelo Consórcio Terra e Mar, formado pelas empresas Odebrecht, OAS e Queiróz Galvão.