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BASF CONCLUIU PROJETO DE ATERRO ZERO EM SUA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE JACAREÍ, EM SÃO PAULO

basf 1A BASF está dando mais um passo porque quer se reconhecida como uma referência em sustentabilidade ao concluir o programa Zero Aterro na unidade produtiva de Jacareí, em São Paulo. Esta é a mais nova instalação para finalizar a implementação do projeto, em que todos os resíduos industriais, sanitários e orgânicos produzidos passaram, desde o início do ano, a ter novo destino de menor impacto ambiental. Com isso, a empresa tem alcançado sua meta de zerar todo o descarte de resíduos em aterros sanitários de suas fábricas no Brasil. Atualmente, sete das oito unidades produtivas no país já destinam corretamente o descarte de seus lixos, e até o final do ano todas as plantas se adequarão à prática, de forma a gerir sua produção e descarte de maneira sustentável e propondo soluções inovadoras para a comunidade local, público interno e consumidores.

Em Jacareí, o programa já evitou que mais de 335 toneladas de resíduos fossem descartados nos aterros sanitários da região, a partir da conservação de todos os recursos utilizados por meio da produção, consumo, reutilização e recuperação responsável de produtos, embalagens e materiais, sem queima e sem descarte para a terra. A iniciativa faz parte dos esforços da organização em tornar a química, da qual é seu principal negócio, mais sustentável para o futuro, uma vez que o Brasil segue sendo obasft maior produtor de resíduos urbanos da América Latina e Caribe, representando cerca de 40% do que é jogado fora. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a estimativa é que a geração anual no país alcançará 100 milhões de toneladas/ano em 2030. De acordo com a instituição, a maior parte dos resíduos sólidos coletados segue para aterros sanitários: foram 46 milhões de toneladas em 2020.

“Temos a preocupação em investir em iniciativas ligadas à economia circular. Reaproveitar os recursos naturais é algo que a sociedade e as empresas precisam aprender a praticar mais vezes e nós já estamos pavimentando esse caminho há muitos anos. É possível pensar em alternativas para o uso de resíduos de outra maneira que não seja simplesmente descartando-os na terra”, disse o coordenador de Infraestrutura na BASF, Robson Gripp.

Para que toda a estratégia fosse implementada, a BASF fez um mapeamento de todos os resíduos produzidos no local. Papel higiênico, resíduos sanitários, embalagens, misturas de embalagens, elementos filtrantes e entulhos deixaram de ser enviados para aterros. O papel toalha utilizado para secagem de mãos nos sanitários também passou a ter uma destinação ecologicamente correta. Ao montar um plano de trabalho para implementar o zero aterro, a BASF passou a buscar por empresas e fornecedores parceiros que também buscavam soluções mais sustentáveis para destinação dos resíduos. Historicamente, 20,9% dos resíduos da unidade eram destinados a aterros. Desde então, a empresa desenvolveu soluções que colaboraram para que esse percentual fosse zerado e, após alguns meses, essa meta foi conquistada.

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