BENTO ALBUQUERQUE PREVÊ INVESTIMENTOS DE R$ 1,8 TRILHÃO NO SETOR DE ENERGIA ATÉ 2027
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (foto), afirmou que serão necessários investimentos da ordem de R$ 1,8 trilhão na área de energia até 2027, sendo R$ 1,4 trilhão no segmento de petróleo e gás. O pronunciamento foi dado hoje (3), durante a cerimônia de posse do novo presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, no Rio de Janeiro, seu primeiro evento após assumir oficialmente o comando do Ministério de Minas e Energia: “O mercado apresenta boas projeções para o setor de petróleo e gás. Observamos uma intensa movimentação de investidores, ávidos por novas oportunidades, a partir de um novo ambiente de negócios”. Bento Albuquerque disse que os resultados dos leilões de petróleo são exemplos de credibilidade que o setor depositou no MME. “Os leilões de blocos exploratórios realizados recentemente demonstraram essa confiança. A divulgação do calendário das próximas rodadas trouxe previsibilidade e esperança para toda indústria de petróleo e gás”. Sobre a política de preço dos combustíveis, o ministro afirmou que não haverá interferência do governo nas empresas, mas que é necessário ter sintonia entre a justa remuneração para as empresas e os preços razoáveis para a sociedade.
Também citou a importância das novas tecnologias de exploração; a crescente oferta de petróleo a partir do xisto; novas descobertas de jazidas offshore; e a inexorável tendência à eletrificação; além do forte apelo por um planeta sustentável como oportunidades de aproveitamento das reservas brasileiras de petróleo. Na questão ambiental, explicou a importância do equilíbrio entre as fontes renováveis e os combustíveis fósseis. Disse que o avanço das tecnologias nas áreas de exploração e de produção; e as inovações incorporadas no segmento de refino melhoram a qualidade dos combustíveis, incentivam avanços no setor e contribuem com a saúde do planeta.
O Ministro voltou a defender o uso da energia nuclear, destacando que o Brasil tem a 6º reserva de urânio do mundo Ao falar sobre economia de baixo carbono, defendeu a geração de base de usinas a gás natural para segurança energética em conjunto com fontes renováveis intermitentes, como a eólica e solar. “A transição rumo a sistemas energéticos mais limpos deverá fortalecer o papel do gás natural na matriz energética brasileira. Não pode ser desprezado o potencial de gás natural do pré-sal num futuro próximo. Prepararemo-nos para essa combinação favorável: de ampliação da oferta de gás, com a demanda por energia mais limpa”.
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