BNDES CONFIRMA INVESTIMENTO DE R$ 1,7 BILHÃO EM ENERGIA EÓLICA NO FIM DE 2014 E BATE RECORDE

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou a aprovação de investimento mais quatro projetos de energia eólica em quatro estados diferentes do país no final do último ano. Com o investimento aprovado de R$ 1,7 bilhão em um total de 22 complexos, com capacidade de 2.585,8 megawatts, o banco encerrou 2014 com um recorde de investimento na geração de energia eólica no Brasil, aproximadamente R$ 6,6 bilhões no total. Esse resultado consolida o país como um dos cinco maiores investidores em energia renovável em todo o mundo, e faz do BNDES o principal financiador do setor no Brasil, com um aumento de 83% em relação a 2013, quando o banco investiu cerca de R$ 3,6 bilhões.

O maior investimento será feito no estado de Pernambuco. Serão R$ 580,8 milhões, para a construção de sete parques eólicos (Santa Brígida I a VII) e sistemas de transmissão, além de investimentos sociais. Com 107 aerogeradores localizados nas cidades de Pedra, Paranatama e Caetés, a potência total será de 181,9 megawatts. Orçados em R$ 846,8 milhões, os parques têm capital de propriedade integral da Ventos de São Tomé Holding (controlada pela Casa dos Ventos) e irão compor o Complexo Eólico Caetés.

No Piauí, outros sete parques eólicos serão construídos, com a ajuda de um financiamento de R$ 555 milhões do BNDES. A potência instalada total deve ser maior do que a dos de Pernambuco, atingindo 205,1 megawatts. Os 115 aerogeradores dos parques Santa Joana IX a XIII, XV e XVI, além de outros investimentos, custarão aproximadamente R$ 845 milhões, e ficarão nos municípios de Marcolândia, Padre Marcos e Simões

Último estado do Nordeste a receber esses investimentos, o Rio Grande do Norte terá um financiamento de R$ 154,6 milhões em duas centrais eólicas, Santa Helena e Santa Maria. Sob controle da Santa Helena Energia Renováveis e Santa Maria Energia Renováveis, respectivamente, as centrais terão uma capacidade instalada de 59,4 megawatts, vinda dos 22 aerogeradores no município de João Câmara. Toda a obra deve ficar em R$ 234,78 milhões, incluindo gastos com sistemas de transmissão e projetos sociais.

Por fim, um investimento de R$ 379,6 milhões será feito para a construção de seis parques eólicos no Complexo Eólico de Chuí, no município de mesmo nome, no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que 1.500 empregos sejam gerados com o empreendimento. Com potência instalada de 144 megawatts, a obra, que inclui 72 aerogeradores além de outros financiamentos, como melhorias locais e linhas de transmissão, deve sair por um custo de R$ 806 milhões.