BNDES CONTRATA CONSÓRCIO LIDERADO PELA TRACTEBEL PARA ESTRUTURAÇÃO DA RETOMADA DE ANGRA 3
A terça-feira (29) promete muitas novidades sobre a retomada de Angra 3. A primeira delas é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou hoje o contrato com o consórcio que será responsável pela estruturação do projeto de retomada e conclusão das obras da usina nuclear. O vencedor foi a Angra Eurobras NES, consórcio formado pelas empresas Tractebel Engineering Ltda. (líder), Tractebel Engineering SA e Empresários Agrupados Internacional.
O grupo vencedor da licitação será responsável por definir a projeção dos investimentos necessários à implementação da usina, o cronograma detalhado da obra e a especificação de como será a contratação de uma ou mais construtoras para o empreendimento.
“A contratação do consórcio, composto por empresas com vasta experiência em assessoramento à implementação de usinas nucleares no mundo, permitirá que se projete ao mercado a confiança necessária para atrair parceiros construtores de primeira linha e uma ampla gama de agentes financiadores no Brasil e no mundo”, disse o diretor de Privatizações do BNDES, Leonardo Cabral (foto).
O modelo proposto pelo BNDES é que as obras de Angra 3 sejam reiniciadas no modelo de contratação EPC (engenharia, aquisição e construção). Isto é, será escolhida uma construtora que será responsável pela execução da obra em si, além de cuidar de eventuais complementos ao projeto de engenharia. Essa mesma empresa também fará a compra dos materiais e equipamentos necessários à finalização da planta. De acordo com o BNDES, o caso de Angra 3 poderá ter um ou mais contratos de EPC, dependendo das recomendações técnicas a serem feitas pelo consórcio Angra Eurobras NES.
SAI HOJE O ANÚNCIO DO VENCEDOR DO EDITAL DE OBRAS DO PLANO DE ACELERAÇÃO DE ANGRA 3
Outra novidade aguardada para esta terça-feira é o resultado das propostas da licitação para as obras civis e a montagem eletromecânica de Angra 3. Esses dois trabalhos fazem parte do chamado Plano de Aceleração do Caminho Crítico de Angra 3, que visa adiantar algumas etapas do empreendimento antes mesmo da escolha da empresa que irá empreender a obra global da usina.
Aqui vale fazer um adendo para melhor entendimento. O contrato concedido pelo BNDES para o consórcio liderado pela Tractebel diz respeito à estruturação da obra global, ou seja, da construção da usina como um todo. Já o edital para obras civis e a montagem eletromecânica diz respeito a uma parte de Angra 3, que será adiantada dentro do escopo do Plano de Aceleração do Caminho Crítico.
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