BNP PARIBAS NÃO FARÁ MAIS NEGÓCIOS COM EMPRESAS QUE EXPLOREM O XISTO OU ÓLEO DE AREIA BETUMINOSA | Petronotícias




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BNP PARIBAS NÃO FARÁ MAIS NEGÓCIOS COM EMPRESAS QUE EXPLOREM O XISTO OU ÓLEO DE AREIA BETUMINOSA

zazaO banco BNP Paribas decidiu que  não fará mais negócios com companhias cuja principal atividade seja exploração, produção, distribuição ou comercialização de óleo e gás de xisto ou óleo de areia betuminosa. O anuncio foi feito pelo próprio CEO Global,  Jean-Laurent Bonnafé. O novo direcionamento é reforçar o compromisso do banco em financiar e assessorar investimentos que auxiliem a Agência Internacional de Energia para alcançar o objetivo de  manter o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século 21. Para isso, é preciso reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

Como resultado deste compromisso, o BNP Paribas não irá mais financiar alguns tipos de projetos, como Terminais de gás natural liquefeito,  cuja principal atividade seja a liquefação e exportação de gás de xisto; Gasodutos que transportam majoritariamente óleo e gás de xisto e/ou óleo extraído de areia betuminosa; Projetos de exploração ou produção de óleo e gás na região ártica. Além disso, o banco não manterá relações de negócios com companhias que obtém a maior parte de seus lucros das atividades descritas acima.

Com essas medidas, o BNP Paribas irá, gradualmente, deixará de financiar iniciativas de um número significativo de empresas que não estão engajadas em colaborar com a mudança para uma economia de baixo carbono. O grupo continuará a apoiar seus clientes no setor energético que se mostrarem comprometidos na transição para uma matriz energética mais limpa.

Jean-Laurent Bonnafé  disse que “Somos parceiros de longa data de empresas do setor de Energia e estamos determinados a apoiá-las na transição para um mundo mais sustentável. Como um banco internacional, nosso papel é auxiliar na condução desse processo e contribuir para a  descarbonização  da economia. Conforme anunciamos, estamos comprometidos a trabalhar junto com esses parceiros do segmento energético que decidirem transformar as questões ambientais em uma parte central de suas diretrizes de negócio”.

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